Mundo

ONU retira funcionários malaios da Coreia do Norte

Dois funcionários originários da Malásia faziam parte da lista de dez pessoas proibidas de deixarem o território norte-coreano

Coreia do Norte: país proibiu saída de malaios até que a investigação sobre morte de Kim Jong-nam seja resolvida (Thomas Peter/Reuters)

Coreia do Norte: país proibiu saída de malaios até que a investigação sobre morte de Kim Jong-nam seja resolvida (Thomas Peter/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de março de 2017 às 13h40.

Kuala Lumpur - A Organização das Nações Unidas (ONU) disse que dois funcionários seus naturais da Malásia deixaram a Coreia do Norte nesta quinta-feira.

A dupla faz parte do grupo de onze cidadãos malaios que estavam proibidos de deixam o território norte-coreano, em meio ao aumento da tensão entre Pyongyang e Kuala Lumpur depois do assassinato de Kim Jong-nam.

Os dois malaios liberados eram funcionários do Programa Alimentar Mundial na Coreia do Norte. A coordenadora global do projeto, Jane Howard, disse que eles chegaram em Pequim na manhã de quinta.

A Coreia do Norte baniu nesta semana a saída de malaios do seu território. Medida similar foi adotada por Kuala Lumpur.

A disputa diplomática tem conexão com o assassinato de Kim Jong-nam, meio-irmão do líder norte-coreano, Kim Jong-un. Ele morreu no Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur em 13 de fevereiro, após ser atacado com o agente nervoso VX, classificado como arma de destruição em massa pela ONU.

As duas mulheres responsáveis pelo ataque, uma indonésia e outra vietnamita, foram presas e indiciadas. Autoridades malaias suspeitam que ao menos quatro norte-coreanos teriam conexões com o crime. Pyongyang acusa a Malásia de parcialidade nas investigações, enquanto Seul acusa o regime comunista de estar por trás da complexa trama.

Fonte: Associated Press.

Acompanhe tudo sobre:Coreia do NorteONU

Mais de Mundo

'A defesa da democracia é mais importante do que qualquer título', diz Biden em discurso

Governo Lula se diz irritado com falas de Maduro, mas evita responder declarações

Netanyahu discursa no Congresso americano sob protestos de rua e boicote de dezenas de democratas

Em discurso a irmandade negra, Kamala pede ajuda para registrar eleitores e mobilizar base a votar

Mais na Exame