ONU pede que rebeldes sul-sudaneses libertem colaboradores
Porta-voz advertiu que os ataques contra as forças de paz e outros empregados da ONU podem constituir crimes de guerra
Da Redação
Publicado em 30 de outubro de 2015 às 10h56.
Juba - A missão da ONU no Sudão do Sul pediu nesta sexta-feiras aos rebeldes sul-sudaneses que libertem 12 de seus colaboradores, que foram capturados na segunda-feira no norte do país, quando viajavam em um barco da organização pelo rio Nilo.
A porta-voz da missão no país africano (UNMISS), Ariane Quentier, disse em entrevista à imprensa em Juba que "a oposição armada deve libertar os trabalhadores e entregar a embarcação o mais rápido possível à missão das Nações Unidas, já que (a ONU) não é uma das partes em conflito".
Além disso, advertiu que os ataques contra as forças de paz e outros empregados da ONU podem constituir crimes de guerra, que podem ser perseguidos pelo Tribunal Penal Internacional (TPI).
Os insurgentes, liderados pelo ex-vice-presidente do Sudão do Sul, Riak Mashar, anunciaram anteriormente que eles tinham capturado o barco porque transferia "agentes dos serviços secretos" do governo de Juba.
O porta-voz adjunta dos rebeldes, Dickson Qateluak, explicou em comunicado que ainda retêm a embarcação devido às "investigações" que estão supostamente realizando.
A ONU informou ontem desde Nova York que forças insurgentes libertaram 20 boinas azuis, que foram capturados junto aos 12 colaboradores na segunda-feira passada, em uma zona comercial do estado sul-sudanês do Alto Nilo.
Todos tinham sido capturados no dia 26, quando mais de 100 homens fortemente armados vinculados ao Exército de Libertação do Povo do Sudão (SPLA) bloquearam um barco carregado de provisões ao norte da cidade de Malakal.
Os rebeldes libertaram seguidamente os 20 boinas azuis, que foram transferidos em helicóptero a essa cidade, mas mantêm em seu poder os 12 colaboradores da ONU, assim como a embarcação, armas e outros materiais que iam a bordo.
O conflito armado no Sudão do Sul começou em dezembro de 2013 e um acordo de paz foi assinado em agosto em Adis-Abeba, embora este não tenha sido cumprido com todo rigor.
A violência, que continua em algumas zonas do país, deixou milhares de mortos e dois milhões de deslocados, o que ameaça a sobrevivência do recém-nascido Estado, que ficou independente do Sudão em 2011 com um referendo, após uma longa luta armada de libertação.
Juba - A missão da ONU no Sudão do Sul pediu nesta sexta-feiras aos rebeldes sul-sudaneses que libertem 12 de seus colaboradores, que foram capturados na segunda-feira no norte do país, quando viajavam em um barco da organização pelo rio Nilo.
A porta-voz da missão no país africano (UNMISS), Ariane Quentier, disse em entrevista à imprensa em Juba que "a oposição armada deve libertar os trabalhadores e entregar a embarcação o mais rápido possível à missão das Nações Unidas, já que (a ONU) não é uma das partes em conflito".
Além disso, advertiu que os ataques contra as forças de paz e outros empregados da ONU podem constituir crimes de guerra, que podem ser perseguidos pelo Tribunal Penal Internacional (TPI).
Os insurgentes, liderados pelo ex-vice-presidente do Sudão do Sul, Riak Mashar, anunciaram anteriormente que eles tinham capturado o barco porque transferia "agentes dos serviços secretos" do governo de Juba.
O porta-voz adjunta dos rebeldes, Dickson Qateluak, explicou em comunicado que ainda retêm a embarcação devido às "investigações" que estão supostamente realizando.
A ONU informou ontem desde Nova York que forças insurgentes libertaram 20 boinas azuis, que foram capturados junto aos 12 colaboradores na segunda-feira passada, em uma zona comercial do estado sul-sudanês do Alto Nilo.
Todos tinham sido capturados no dia 26, quando mais de 100 homens fortemente armados vinculados ao Exército de Libertação do Povo do Sudão (SPLA) bloquearam um barco carregado de provisões ao norte da cidade de Malakal.
Os rebeldes libertaram seguidamente os 20 boinas azuis, que foram transferidos em helicóptero a essa cidade, mas mantêm em seu poder os 12 colaboradores da ONU, assim como a embarcação, armas e outros materiais que iam a bordo.
O conflito armado no Sudão do Sul começou em dezembro de 2013 e um acordo de paz foi assinado em agosto em Adis-Abeba, embora este não tenha sido cumprido com todo rigor.
A violência, que continua em algumas zonas do país, deixou milhares de mortos e dois milhões de deslocados, o que ameaça a sobrevivência do recém-nascido Estado, que ficou independente do Sudão em 2011 com um referendo, após uma longa luta armada de libertação.