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ONU pede ao Irã moratória sobre execuções

O secretário-geral da ONU pediu novamente ao Irã que imponha uma moratória sobre a pena de morte no país, após as execuções de dois jovens

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon: Ban assinalou sua profunda decepção com as execuções (Andreas Solaro/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de outubro de 2015 às 21h43.

O secretário-geral das Nações Unidas , Ban Ki-moon, pediu novamente ao Irã que imponha uma moratória sobre a pena de morte no país, após as execuções de dois jovens na semana passada.

Em um comunicado, Ban assinalou sua profunda decepção com as execuções por atos cometidos pelos dois jovens quando eram menores, assinalando que é algo que contraria a Convenção Internacional sobre o Direitos da Infância, ratificada pelo Irã.

Estas execuções "refletem uma tendência inquietante" no Irã, onde ao menos 700 pessoas foram executadas desde janeiro passado, a maioria em casos relacionados ao tráfico de drogas.

O secretário-geral da ONU destacou que trata-se do mais elevado número de execuções no Irã nos últimos 12 anos.

Ban reafirmou a oposição da ONU à pena capital e pediu "ao governo iraniano que adote uma moratória sobre as execuções, como um passo para a abolição da pena de morte".

Segundo organismos de direitos humanos, Fatemeh Salbehi, 23 anos, foi enforcada na semana passada na prisão de Shiraz, província de Fars, após ser condenada pela morte de seu marido, ocorrida em maio de 2010, quando a jovem tinha 16 anos.

O outro jovem executado foi Samad Zahabi, também enforcado em uma prisão na província de Kermanshah, acusado de ter assassinado outro jovem quando tinha 17 anos.

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O secretário-geral das Nações Unidas , Ban Ki-moon, pediu novamente ao Irã que imponha uma moratória sobre a pena de morte no país, após as execuções de dois jovens na semana passada.

Em um comunicado, Ban assinalou sua profunda decepção com as execuções por atos cometidos pelos dois jovens quando eram menores, assinalando que é algo que contraria a Convenção Internacional sobre o Direitos da Infância, ratificada pelo Irã.

Estas execuções "refletem uma tendência inquietante" no Irã, onde ao menos 700 pessoas foram executadas desde janeiro passado, a maioria em casos relacionados ao tráfico de drogas.

O secretário-geral da ONU destacou que trata-se do mais elevado número de execuções no Irã nos últimos 12 anos.

Ban reafirmou a oposição da ONU à pena capital e pediu "ao governo iraniano que adote uma moratória sobre as execuções, como um passo para a abolição da pena de morte".

Segundo organismos de direitos humanos, Fatemeh Salbehi, 23 anos, foi enforcada na semana passada na prisão de Shiraz, província de Fars, após ser condenada pela morte de seu marido, ocorrida em maio de 2010, quando a jovem tinha 16 anos.

O outro jovem executado foi Samad Zahabi, também enforcado em uma prisão na província de Kermanshah, acusado de ter assassinado outro jovem quando tinha 17 anos.

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