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ONU pede ajuda a países emergentes para refugiados

O responsável pelo organismo se referiu concretamente ao Brasil, e confia que o país se transforme 'em um doador tradicional, ou seja, que contribua todos os anos'

'O corte orçamentário projetado para 2012 é de 75 milhões de dólares', afirmou o comissário geral da UNRWA, Filippo Grandi (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de março de 2012 às 20h31.

Nações Unidas - A Agência das Nações Unidas para os refugiados palestinos no Oriente Médio (UNRWA, na sigla em inglês) pediu nesta sexta-feira aos principais países emergentes que forneçam US$ 75 milhões para compensar um corte orçamentário que põe em perigo o bom funcionamento do organismo.

'O corte orçamentário projetado para 2012 é de 75 milhões de dólares', afirmou o comissário geral da UNRWA, Filippo Grandi, que fez um apelo aos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) para que doem essa quantidade 'necessária para acabar o ano'.

Grandi detalhou durante uma entrevista coletiva na sede da ONU que a UNRWA precisam desses fundos 'para que as escolas e clínicas de saúde continuem funcionando', e detalhou que estão mantendo conversas com diversos doadores para poder suprir esses cortes.

O responsável pelo organismo se referiu concretamente ao Brasil, e confia que o país se transforme 'em um doador tradicional, ou seja, que contribua todos os anos'.

'Achamos que, devido a sua crescente importância nos âmbitos econômico e político e a seus interesses estratégicos no Oriente Médio, região com a qual cada vez está mais envolvido, o Brasil pode representar um papel muito significativo, também como líder de outros países latino-americanos', disse Grandi.

O comissário também se referiu à China, país ao qual pediu um maior compromisso financeiro.

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'O corte orçamentário projetado para 2012 é de 75 milhões de dólares', afirmou o comissário geral da UNRWA, Filippo Grandi, que fez um apelo aos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) para que doem essa quantidade 'necessária para acabar o ano'.

Grandi detalhou durante uma entrevista coletiva na sede da ONU que a UNRWA precisam desses fundos 'para que as escolas e clínicas de saúde continuem funcionando', e detalhou que estão mantendo conversas com diversos doadores para poder suprir esses cortes.

O responsável pelo organismo se referiu concretamente ao Brasil, e confia que o país se transforme 'em um doador tradicional, ou seja, que contribua todos os anos'.

'Achamos que, devido a sua crescente importância nos âmbitos econômico e político e a seus interesses estratégicos no Oriente Médio, região com a qual cada vez está mais envolvido, o Brasil pode representar um papel muito significativo, também como líder de outros países latino-americanos', disse Grandi.

O comissário também se referiu à China, país ao qual pediu um maior compromisso financeiro.

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