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ONU pede a forças de Kadafi que deixem armas e abram caminho para transição

Diplomata Ban Ki-moon também reconheceu que o organismo internacional não sabe o paradeiro do líder líbio

Ban: "É crucial agora que o conflito termine sem mais perdas de vidas humanas" (Spencer Platt/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2011 às 14h38.

Nações Unidas - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu nesta segunda-feira às forças leais ao líder líbio Muammar Kadafi que abandonem "imediatamente" as armas e abram caminho para uma transição sem contratempos no país norte-africano.

"É crucial agora que o conflito termine sem mais perdas de vidas humanas", disse Ban, acrescentando que, enquanto o regime de Kadafi desmorona, chegou "a hora de todos os líbios se centrarem na união nacional, na reconciliação e em uma transição sem exclusões".

O diplomata reconheceu que o organismo internacional não sabe o paradeiro de Kadafi, mas demonstrou esperança na detenção do líbio em um futuro bem próximo.

Ban se mostrou decidido a fazer "tudo para garantir uma transição ordenada que responda às aspirações de paz e democracia do povo líbio", e para que a comunidade internacional continue protegendo a população civil.

Por isso, o secretário-geral da ONU quer organizar "uma reunião urgente" nesta mesma semana com líderes da região e distintas organizações internacionais, após já ter mantido conversas com representantes da União Africana, da Liga Árabe e da União Europeia e outros líderes mundiais.

Ban aplaudiu "a coragem e a determinação" do povo líbio "por ver um futuro livre e democrático para seu país", como, segundo sua opinião, demonstram "as dramáticas imagens" de Trípoli divulgadas nesta segunda-feira.

O secretário-geral ressaltou que recebeu garantias do Conselho Nacional de Transição (CNT) que as novas autoridades protegerão "com cuidado extremo" a população e as instituições públicas, assim como para manter a ordem e a segurança no país.

"As Nações Unidas estão preparadas para ajudar a Líbia agora em todas as áreas vitais, como a segurança e a manutenção da ordem, assim como a recuperação socioeconômica do país, o início de um processo constituinte e a iniciada de um processo eleitoral", considerou.

Ban planeja falar ainda nesta segunda-feira com o presidente do Conselho de Segurança, o indiano Hardeep Singh Puri, e representantes dos cinco membros permanentes - Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China- para tratar dos próximos movimentos do principal órgão internacional de segurança.

"É crucial que o Conselho de Segurança responda agora aos esforços que devem ser realizados uma vez que termine o conflito, assim como fez durante a crise", concluiu.

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Nações Unidas - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu nesta segunda-feira às forças leais ao líder líbio Muammar Kadafi que abandonem "imediatamente" as armas e abram caminho para uma transição sem contratempos no país norte-africano.

"É crucial agora que o conflito termine sem mais perdas de vidas humanas", disse Ban, acrescentando que, enquanto o regime de Kadafi desmorona, chegou "a hora de todos os líbios se centrarem na união nacional, na reconciliação e em uma transição sem exclusões".

O diplomata reconheceu que o organismo internacional não sabe o paradeiro de Kadafi, mas demonstrou esperança na detenção do líbio em um futuro bem próximo.

Ban se mostrou decidido a fazer "tudo para garantir uma transição ordenada que responda às aspirações de paz e democracia do povo líbio", e para que a comunidade internacional continue protegendo a população civil.

Por isso, o secretário-geral da ONU quer organizar "uma reunião urgente" nesta mesma semana com líderes da região e distintas organizações internacionais, após já ter mantido conversas com representantes da União Africana, da Liga Árabe e da União Europeia e outros líderes mundiais.

Ban aplaudiu "a coragem e a determinação" do povo líbio "por ver um futuro livre e democrático para seu país", como, segundo sua opinião, demonstram "as dramáticas imagens" de Trípoli divulgadas nesta segunda-feira.

O secretário-geral ressaltou que recebeu garantias do Conselho Nacional de Transição (CNT) que as novas autoridades protegerão "com cuidado extremo" a população e as instituições públicas, assim como para manter a ordem e a segurança no país.

"As Nações Unidas estão preparadas para ajudar a Líbia agora em todas as áreas vitais, como a segurança e a manutenção da ordem, assim como a recuperação socioeconômica do país, o início de um processo constituinte e a iniciada de um processo eleitoral", considerou.

Ban planeja falar ainda nesta segunda-feira com o presidente do Conselho de Segurança, o indiano Hardeep Singh Puri, e representantes dos cinco membros permanentes - Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China- para tratar dos próximos movimentos do principal órgão internacional de segurança.

"É crucial que o Conselho de Segurança responda agora aos esforços que devem ser realizados uma vez que termine o conflito, assim como fez durante a crise", concluiu.

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