ONU não encontra evidências de estupro em massa no Sudão
Equipe verificou o vilarejo de Tabit, onde havia relatos de que 200 mulheres e garotas tinham sido violentadas
Da Redação
Publicado em 10 de novembro de 2014 às 21h02.
São Paulo - A missão conjunta da União Africana e da Organização das Nações Unidas ( ONU ) em Darfur (UNAMID, na sigla em inglês) afirmou que as investigações iniciais não mostraram evidências de abusos sexuais em massa no Sudão.
A equipe verificou o vilarejo de Tabit, a 45 quilômetros da cidade de Al Fashir, onde havia relatos de que 200 mulheres e garotas tinham sido violentadas.
A verificação incluiu representantes da polícia, do exército e civis, que passaram várias horas entrevistando diversas pessoas no domingo.
"Nenhuma das entrevistas confirmou qualquer incidente de estupro em Tabit", afirmou a UNAMID em um comunicado. Líderes comunitários do vilarejo reiteraram à missão que eles "coexistem em paz" com autoridades militares locais na área.
A UNAMID planeja conduzir "mais ações sobre a questão", incluindo possíveis investigações adicionais e patrulhas, em coordenação com autoridades locais e sob as regras do acordo de forças entre o governo do Sudão e a missão internacional.
Darfur passa por episódios de violência desde 2003, quando rebeldes se opuseram ao governo de Cartum, acusando-o de discriminação. Moradores locais se queixaram que as milícias pró-governo usaram estupros como um meio de aterrorizar e intimidar as mulheres rebeldes.
A ONU estima que cerca de 385 mil pessoas foram desalojadas pelo conflito entre o governo do Sudão e os movimentos armados em Darfur desde o início deste ano.
A organização tem pedido repetidamente que todos os lados se unam nas negociações destinadas a alcançar um cessar-fogo permanente na região.
São Paulo - A missão conjunta da União Africana e da Organização das Nações Unidas ( ONU ) em Darfur (UNAMID, na sigla em inglês) afirmou que as investigações iniciais não mostraram evidências de abusos sexuais em massa no Sudão.
A equipe verificou o vilarejo de Tabit, a 45 quilômetros da cidade de Al Fashir, onde havia relatos de que 200 mulheres e garotas tinham sido violentadas.
A verificação incluiu representantes da polícia, do exército e civis, que passaram várias horas entrevistando diversas pessoas no domingo.
"Nenhuma das entrevistas confirmou qualquer incidente de estupro em Tabit", afirmou a UNAMID em um comunicado. Líderes comunitários do vilarejo reiteraram à missão que eles "coexistem em paz" com autoridades militares locais na área.
A UNAMID planeja conduzir "mais ações sobre a questão", incluindo possíveis investigações adicionais e patrulhas, em coordenação com autoridades locais e sob as regras do acordo de forças entre o governo do Sudão e a missão internacional.
Darfur passa por episódios de violência desde 2003, quando rebeldes se opuseram ao governo de Cartum, acusando-o de discriminação. Moradores locais se queixaram que as milícias pró-governo usaram estupros como um meio de aterrorizar e intimidar as mulheres rebeldes.
A ONU estima que cerca de 385 mil pessoas foram desalojadas pelo conflito entre o governo do Sudão e os movimentos armados em Darfur desde o início deste ano.
A organização tem pedido repetidamente que todos os lados se unam nas negociações destinadas a alcançar um cessar-fogo permanente na região.