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ONU evita confirmar presença de Ban Ki-Moon no Teerã

''Não temos nenhum comentário a respeito. São coisas que saem de várias fontes, mas por enquanto não temos nada a dizer'', afirmou um dos porta-vozes de Ban

A presença de Ban nesta reunião foi criticada por Israel e pelos Estados Unidos (Karen Bleier/AFP)
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Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2012 às 21h52.

Nações Unidas - A ONU evitou confirmar nesta segunda-feira se o secretário-geral, Ban Ki-moon, participará da cúpula do Movimento de Países Não- Alinhados (MPNA) nos próximos dias em Teerã, embora a organização já tenha anunciado sua presença apesar da pressão de Israel.

''Não temos nenhum comentário a respeito. São coisas que saem de várias fontes, mas por enquanto não temos nada a dizer'', afirmou à Agência Efe um dos porta-vozes de Ban, Eduardo del Buey.

As Nações Unidas evitaram mais uma vez confirmar ou desmentir a presença do secretário-geral na cúpula, como fez nas últimas semanas desde que se começou a falar sobre sua possível visita à Teerã, que organiza o encontro entre os dias 26 e 31 de agosto.

No entanto, o diretor-geral de Assuntos Internacionais da Presidência do Irã e porta-voz do Comitê Organizador da Cúpula do MPNA, Mohamad Reza Forgani, afirmou em declarações nesta segunda-feira à agência oficial ''Irna'' que Ban ''confirmou definitivamente sua presença na cúpula''.

O porta-voz disse que o secretário-geral da ONU esteve em reuniões anteriores dos Não-Alinhados e que voltará desta vez ''acompanhado por uma delegação que engloba várias organizações associadas às Nações Unidas''.

A presença de Ban nesta reunião do MPNA, uma organização que agrupa 120 países-membros da ONU, da qual é também parte observadora, foi criticada por Israel e pelos Estados Unidos, por considerar que daria legitimidade ao regime de Teerã em um momento de alta tensão entre os governos iraniano e israelense.

Tanto Ban como a União Europeia e os Estados Unidos condenaram as repetidas declarações de dirigentes iranianos nos últimos dias, nas quais asseguram que Israel é ''um tumor canceroso'' que deve ser eliminado do Oriente Médio, e insistiram que o direito da existência de Israel não pode ser posto em dúvida.

''Há certos momentos onde o silêncio não é uma opção. Esperamos que o Conselho de Segurança e todos os membros responsáveis da comunidade internacional condenem o discurso de ódio iraniano sem maior demora'', disseram os representantes da missão israelense na ONU.

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Nações Unidas - A ONU evitou confirmar nesta segunda-feira se o secretário-geral, Ban Ki-moon, participará da cúpula do Movimento de Países Não- Alinhados (MPNA) nos próximos dias em Teerã, embora a organização já tenha anunciado sua presença apesar da pressão de Israel.

''Não temos nenhum comentário a respeito. São coisas que saem de várias fontes, mas por enquanto não temos nada a dizer'', afirmou à Agência Efe um dos porta-vozes de Ban, Eduardo del Buey.

As Nações Unidas evitaram mais uma vez confirmar ou desmentir a presença do secretário-geral na cúpula, como fez nas últimas semanas desde que se começou a falar sobre sua possível visita à Teerã, que organiza o encontro entre os dias 26 e 31 de agosto.

No entanto, o diretor-geral de Assuntos Internacionais da Presidência do Irã e porta-voz do Comitê Organizador da Cúpula do MPNA, Mohamad Reza Forgani, afirmou em declarações nesta segunda-feira à agência oficial ''Irna'' que Ban ''confirmou definitivamente sua presença na cúpula''.

O porta-voz disse que o secretário-geral da ONU esteve em reuniões anteriores dos Não-Alinhados e que voltará desta vez ''acompanhado por uma delegação que engloba várias organizações associadas às Nações Unidas''.

A presença de Ban nesta reunião do MPNA, uma organização que agrupa 120 países-membros da ONU, da qual é também parte observadora, foi criticada por Israel e pelos Estados Unidos, por considerar que daria legitimidade ao regime de Teerã em um momento de alta tensão entre os governos iraniano e israelense.

Tanto Ban como a União Europeia e os Estados Unidos condenaram as repetidas declarações de dirigentes iranianos nos últimos dias, nas quais asseguram que Israel é ''um tumor canceroso'' que deve ser eliminado do Oriente Médio, e insistiram que o direito da existência de Israel não pode ser posto em dúvida.

''Há certos momentos onde o silêncio não é uma opção. Esperamos que o Conselho de Segurança e todos os membros responsáveis da comunidade internacional condenem o discurso de ódio iraniano sem maior demora'', disseram os representantes da missão israelense na ONU.

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