ONU elege amanhã 5 novos membros do Conselho de Segurança
Para ser eleito, um candidato deve receber pelo menos o apoio de dois terços dos Estados que participem da votação
Da Redação
Publicado em 27 de junho de 2016 às 20h14.
A Assembleia Geral da ONU elegerá amanhã cinco novos membros não-permanentes do Conselho de Segurança , países que a partir do próximo ano substituirão Espanha, Venezuela, Nova Zelândia, Malásia e Angola no principal órgão de decisão da organização.
Pela América Latina, a Bolívia ocupará 'a priori' o assento que era ocupado pela Venezuela, pois chega à votação sem oposição de outros países da região.
O mesmo acontece no caso da África, onde a Etiópia tem via livre para ficar com o lugar que nos dois últimos anos correspondeu a Angola.
No restante, no entanto, há concorrência: Cazaquistão e Tailândia disputam a vaga que corresponde à região Ásia-Pacífico, enquanto Itália, Holanda e Suécia pelos dois assentos abertos para o grupo da Europa Ocidental e outros países.
Para ser eleito, um candidato deve receber pelo menos o apoio de dois terços dos Estados que participem da votação, inclusive quando não há um rival dentro de seu grupo regional.
Assim, se participarem da eleição os 193 membros da ONU, um país precisará conseguir 129 votos para entrar no Conselho de Segurança.
Os escolhidos ficarão neste órgão durante um período de dois anos a partir de janeiro do ano que vem, junto com outros cinco membros não-permanentes (assentos que durante 2017 continuarão a ser ocupados Egito, Japão, Senegal, Ucrânia e Uruguai) e as cinco potências com vaga fixa (Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido).
Com exceção do Cazaquistão, todos os candidatos foram no passado membros não-permanentes do Conselho de Segurança, com países como a Itália, que passaram em até seis ocasiões por este órgão.
Se vencer a disputa com a Tailândia, o Cazaquistão se tornará a primeira ex-república soviética da Ásia Central a ocupar este posto.
Entre os argumentos cazaques, destaca-se sua liderança em matéria de segurança nuclear, após ter desmantelado seu grande arsenal atômico depois do colapso da União Soviética e como promotor de uma zona Livre de Armas Nucleares na Ásia Central.
A Bolívia, por sua vz, voltará ao principal órgão de decisão das Nações Unidas pela primeira vez desde o biênio 1978-1979 e após ter sido membro não-permanente também entre 1964 e 1965.
O governo de Evo Morales mostrou-se nos últimos anos muito crítico quanto ao papel do Conselho de Segurança na resolução de conflitos, mas também foi muito ativo em seu trabalho com as Nações Unidas em diversos âmbitos como o meio ambiente.
Neste ano, as eleições para o Conselho de Segurança serão realizadas pela primeira vez em junho, uma antecipação de vários meses com relação à prática habitual, a fim de dar mais tempo aos novos membros para se prepararem.
A Assembleia Geral da ONU elegerá amanhã cinco novos membros não-permanentes do Conselho de Segurança , países que a partir do próximo ano substituirão Espanha, Venezuela, Nova Zelândia, Malásia e Angola no principal órgão de decisão da organização.
Pela América Latina, a Bolívia ocupará 'a priori' o assento que era ocupado pela Venezuela, pois chega à votação sem oposição de outros países da região.
O mesmo acontece no caso da África, onde a Etiópia tem via livre para ficar com o lugar que nos dois últimos anos correspondeu a Angola.
No restante, no entanto, há concorrência: Cazaquistão e Tailândia disputam a vaga que corresponde à região Ásia-Pacífico, enquanto Itália, Holanda e Suécia pelos dois assentos abertos para o grupo da Europa Ocidental e outros países.
Para ser eleito, um candidato deve receber pelo menos o apoio de dois terços dos Estados que participem da votação, inclusive quando não há um rival dentro de seu grupo regional.
Assim, se participarem da eleição os 193 membros da ONU, um país precisará conseguir 129 votos para entrar no Conselho de Segurança.
Os escolhidos ficarão neste órgão durante um período de dois anos a partir de janeiro do ano que vem, junto com outros cinco membros não-permanentes (assentos que durante 2017 continuarão a ser ocupados Egito, Japão, Senegal, Ucrânia e Uruguai) e as cinco potências com vaga fixa (Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido).
Com exceção do Cazaquistão, todos os candidatos foram no passado membros não-permanentes do Conselho de Segurança, com países como a Itália, que passaram em até seis ocasiões por este órgão.
Se vencer a disputa com a Tailândia, o Cazaquistão se tornará a primeira ex-república soviética da Ásia Central a ocupar este posto.
Entre os argumentos cazaques, destaca-se sua liderança em matéria de segurança nuclear, após ter desmantelado seu grande arsenal atômico depois do colapso da União Soviética e como promotor de uma zona Livre de Armas Nucleares na Ásia Central.
A Bolívia, por sua vz, voltará ao principal órgão de decisão das Nações Unidas pela primeira vez desde o biênio 1978-1979 e após ter sido membro não-permanente também entre 1964 e 1965.
O governo de Evo Morales mostrou-se nos últimos anos muito crítico quanto ao papel do Conselho de Segurança na resolução de conflitos, mas também foi muito ativo em seu trabalho com as Nações Unidas em diversos âmbitos como o meio ambiente.
Neste ano, as eleições para o Conselho de Segurança serão realizadas pela primeira vez em junho, uma antecipação de vários meses com relação à prática habitual, a fim de dar mais tempo aos novos membros para se prepararem.