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ONU e Cruz Vermelha criticam 'paralisia' global em conflitos

ONU atende uma série jamais vista de crises: são 60 milhões de desabrigados, pedidos recordes de ajuda humanitária e poucos sinais de conversas de paz

Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU: "Perante uma desumanidade ostensiva, o mundo tem reagido com uma paralisia perturbadora" (EFE)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2015 às 16h35.

Genebra - O secretário-geral da Organização das Nações Unidas ( ONU ), Ban Ki-moon, e o presidente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, Peter Maurer, fizeram o que classificaram como um "alerta conjunto inédito" neste sábado, pedindo aos Estados que detenham conflitos, respeitem a lei internacional e socorram refugiados .

"Perante uma desumanidade ostensiva, o mundo tem reagido com uma paralisia perturbadora", disseram eles no comunicado. "Isso é ignorar a própria razão de ser das Nações Unidas".

Eles também conclamaram as nações a conter grupos armados e responsabilizá-los por seus abusos, e a refrear o uso de armas pesadas em áreas populosas.

A ONU está às voltas com uma série jamais vista de conflitos e crises –-são 60 milhões de desabrigados, pedidos recordes de ajuda humanitária e poucos sinais de conversas de paz que tragam um fim rápido às guerras na Líbia , na Síria ou no Iêmen.

A lei internacional está sendo desprezada em escala global, e a comunidade internacional tem sido incapaz de processar os criminosos, afirmou Ban na coletiva de imprensa.

"Estas violações se tornaram tão rotineiras que existe o risco de as pessoas pensarem que o bombardeio deliberado de civis, as agressões a agentes humanitários e de saúde e os atentados a escolas, hospitais e locais de culto são um resultado inevitável do conflito", afirmou.

"Já chega. Até a guerra tem regras. Está na hora de aplicá-las".

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"Perante uma desumanidade ostensiva, o mundo tem reagido com uma paralisia perturbadora", disseram eles no comunicado. "Isso é ignorar a própria razão de ser das Nações Unidas".

Eles também conclamaram as nações a conter grupos armados e responsabilizá-los por seus abusos, e a refrear o uso de armas pesadas em áreas populosas.

A ONU está às voltas com uma série jamais vista de conflitos e crises –-são 60 milhões de desabrigados, pedidos recordes de ajuda humanitária e poucos sinais de conversas de paz que tragam um fim rápido às guerras na Líbia , na Síria ou no Iêmen.

A lei internacional está sendo desprezada em escala global, e a comunidade internacional tem sido incapaz de processar os criminosos, afirmou Ban na coletiva de imprensa.

"Estas violações se tornaram tão rotineiras que existe o risco de as pessoas pensarem que o bombardeio deliberado de civis, as agressões a agentes humanitários e de saúde e os atentados a escolas, hospitais e locais de culto são um resultado inevitável do conflito", afirmou.

"Já chega. Até a guerra tem regras. Está na hora de aplicá-las".

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