ONU diz que vingança incentiva recrutamento do EI
"É preciso derrotar o EI, e em breve. Mas ao tentar derrotá-lo, temos que ser muito cuidadosos para não reagir às provocações da forma que eles querem"
Da Redação
Publicado em 5 de julho de 2016 às 11h10.
Genebra - O alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Zeid Ra'ad al-Hussein, criticou nesta terça-feira os ataques terroristas do Estado Islâmico (EI) em diferentes lugares do mundo, mas disse que uma resposta desproporcional e vingativa só vai incentivar o recrutamento de mais jihadistas.
"É preciso derrotar o EI, e derrotá-lo em breve. Mas ao tentar derrotá-lo, temos que ser muito cuidadosos para não reagir às provocações da forma que eles querem que reajamos", afirmou Zeid, citado em comunicado.
"Necessitamos não só sermos mais fortes do que eles, mas também mais inteligentes. E neste aspecto estamos falhando completamente, não só no Iraque mas também em uma ampla gama de lugares no mundo todo, o que lhes permite se aproveitar do ressentimento do povo perante respostas fora da legalidade, para recrutar mais seguidores, criar mais fanáticos e suicidas", acrescentou o alto comissário.
Zeid lembrou que os atos de vingança e reações imediatas e pouco raciocinadas só dividem sociedades e promovem o ódio.
Genebra - O alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Zeid Ra'ad al-Hussein, criticou nesta terça-feira os ataques terroristas do Estado Islâmico (EI) em diferentes lugares do mundo, mas disse que uma resposta desproporcional e vingativa só vai incentivar o recrutamento de mais jihadistas.
"É preciso derrotar o EI, e derrotá-lo em breve. Mas ao tentar derrotá-lo, temos que ser muito cuidadosos para não reagir às provocações da forma que eles querem que reajamos", afirmou Zeid, citado em comunicado.
"Necessitamos não só sermos mais fortes do que eles, mas também mais inteligentes. E neste aspecto estamos falhando completamente, não só no Iraque mas também em uma ampla gama de lugares no mundo todo, o que lhes permite se aproveitar do ressentimento do povo perante respostas fora da legalidade, para recrutar mais seguidores, criar mais fanáticos e suicidas", acrescentou o alto comissário.
Zeid lembrou que os atos de vingança e reações imediatas e pouco raciocinadas só dividem sociedades e promovem o ódio.