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ONU diz que o passado deve ajudar a acabar com racismo

Ban Ki-moon afirmou neste sábado que as pessoas deveriam aprender a história e as tragédias vividas no passado para ajudar a erradicar a discriminação racial

Ban Ki-moon: ele pediu que as pessoas aprendam com os exemplos do passado e reconheçam "o profundo dano causado pela discriminação racial" (Joe Klamar/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de março de 2015 às 18h44.

Nações Unidas - O secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, afirmou neste sábado que as pessoas deveriam aprender a história e as tragédias vividas no passado para ajudar a erradicar a discriminação racial que persiste no mundo.

"A cada dia, pessoas de todas as idades sofrem com o ódio, a injustiça e a humilhação pela cor de sua pele, sua descendência, origem nacional ou étnica e outras supostas características raciais", disse Ban em uma mensagem emitida por ocasião do Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial.

O diplomata coreano lembrou que essa discriminação serviu de base para a opressão, a pobreza, a escravidão, genocídios e guerras.

Por isso, pediu que as pessoas aprendam com os exemplos do passado e reconheçam "o profundo dano causado pela discriminação racial".

"Isso significa preservar cuidadosamente a memória de erros históricos e usar nossos conhecimentos para erradicar os preconceitos e ensinar a tolerância, a não discriminação e o respeito à diversidade em todos os lugares e para todo o mundo", opinou Ban.

O secretário-geral pediu a todos os países que ainda não ratificaram a convenção internacional contra o racismo, que este ano celebra seu 50º aniversário, que o façam.

"Nos últimos 50 anos houve progresso na luta contra o racismo e a discriminação racial. Vimos o fim do colonialismo, o desmantelamento do apartheid e um movimento global pela igualdade. No entanto, como a história e a atualidade são testemunhas, a discriminação racial ainda representa um claro perigo", afirmou o diplomata coreano.

O principal responsável da ONU argumentou que a paz duradoura só poderá ser construída com base na igualdade entre todas as pessoas, sem importar sua etnia, religião e gênero.

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O diplomata coreano lembrou que essa discriminação serviu de base para a opressão, a pobreza, a escravidão, genocídios e guerras.

Por isso, pediu que as pessoas aprendam com os exemplos do passado e reconheçam "o profundo dano causado pela discriminação racial".

"Isso significa preservar cuidadosamente a memória de erros históricos e usar nossos conhecimentos para erradicar os preconceitos e ensinar a tolerância, a não discriminação e o respeito à diversidade em todos os lugares e para todo o mundo", opinou Ban.

O secretário-geral pediu a todos os países que ainda não ratificaram a convenção internacional contra o racismo, que este ano celebra seu 50º aniversário, que o façam.

"Nos últimos 50 anos houve progresso na luta contra o racismo e a discriminação racial. Vimos o fim do colonialismo, o desmantelamento do apartheid e um movimento global pela igualdade. No entanto, como a história e a atualidade são testemunhas, a discriminação racial ainda representa um claro perigo", afirmou o diplomata coreano.

O principal responsável da ONU argumentou que a paz duradoura só poderá ser construída com base na igualdade entre todas as pessoas, sem importar sua etnia, religião e gênero.

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