ONU diz que crise no Sudão do Sul é catastrófica
O chefe da missão da ONU no país afirmou que “dezenas de milhares de pessoas morreram” e cerca de 2 milhões tiveram de abandonar as suas casas
Da Redação
Publicado em 3 de março de 2016 às 08h50.
A crise humanitária no Sudão do Sul tem dimensão “catastrófica” e continua se agravando com os dois lados do conflito “arrastando os pés” na implementação do acordo de paz, disse o chefe da missão da Organização das Nações Unidas ( ONU ), Herve Ladsous.
Ele afirmou que “dezenas de milhares de pessoas morreram” e cerca de dois milhões tiveram de abandonar as suas casas por causa da guerra, agora no seu terceiro ano.
Apesar de um acordo de paz ter sido alcançado em agosto, “as partes envolvidas estão arrastando os pés na sua implementação”, disse Ladsous. Ainda não temos um governo de transição e a situação econômica e humanitária é catastrófica”, afirmou.
Um dirigente da ONU indicou que o número de mortos no conflito já chegou aos 50 mil. Após conquistar a independência em 2011, o Sudão do Sul mergulhou numa guerra civil em dezembro de 2013, gerando uma onda de mortes por retaliação que dividiu ainda mais o país.
O Reino Unido pressiona para que seja imposto um embargo de armas no Sudão do Sul, mas a Rússia é contra a medida, argumentando que será mais facilmente imposta contra o governo do que contra os rebeldes.
A crise humanitária no Sudão do Sul tem dimensão “catastrófica” e continua se agravando com os dois lados do conflito “arrastando os pés” na implementação do acordo de paz, disse o chefe da missão da Organização das Nações Unidas ( ONU ), Herve Ladsous.
Ele afirmou que “dezenas de milhares de pessoas morreram” e cerca de dois milhões tiveram de abandonar as suas casas por causa da guerra, agora no seu terceiro ano.
Apesar de um acordo de paz ter sido alcançado em agosto, “as partes envolvidas estão arrastando os pés na sua implementação”, disse Ladsous. Ainda não temos um governo de transição e a situação econômica e humanitária é catastrófica”, afirmou.
Um dirigente da ONU indicou que o número de mortos no conflito já chegou aos 50 mil. Após conquistar a independência em 2011, o Sudão do Sul mergulhou numa guerra civil em dezembro de 2013, gerando uma onda de mortes por retaliação que dividiu ainda mais o país.
O Reino Unido pressiona para que seja imposto um embargo de armas no Sudão do Sul, mas a Rússia é contra a medida, argumentando que será mais facilmente imposta contra o governo do que contra os rebeldes.