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ONU denuncia forte aumento das execuções no Irã em abril

Desde 1º de janeiro, 340 pessoas foram executadas no Irã, incluindo seis prisioneiros políticos e sete mulheres, segundo a ONU

O relator Ahmed Shaheed: desde 1º de janeiro, 340 pessoas foram executadas no Irã, incluindo seis prisioneiros políticos e sete mulheres, segundo a ONU (Agência Anadolu/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2015 às 11h04.

Genebra - A ONU denunciou nesta sexta-feira um forte aumento das execuções em abril no Irã , onde 98 pessoas foram executadas.

De acordo com informações recolhidas pelo relator para direitos humanos no Irã, Ahmed Shaheed, e o relator sobre execuções sumárias, Christof Heyns, entre 9 e 26 de abril, 98 prisioneiros foram executados.

Tais execuções muitas vezes não são relatadas por fontes oficiais e os nomes dos detidos não são revelados.

"O governo iraniano ainda se recusa a reconhecer a extensão das execuções praticadas. Isso mostra um completo desrespeito pela dignidade humana e o direito internacional dos direitos humanos", ressaltou Shaheed.

Por sua vez, Heyns disse estar "alarmado com o recente aumento do número de execuções, apesar de muitas questões sobre a imparcialidade dos julgamentos".

Desde 1º de janeiro, 340 pessoas foram executadas no Irã, incluindo seis prisioneiros políticos e sete mulheres, segundo a ONU.

Pelo menos 15 execuções foram realizadas em público.

A maioria dos prisioneiros no corredor da morte foram executados por tráfico de drogas, crime que não deve ser punido com a morte, de acordo com a ONU.

Além disso, os julgamentos muitas vezes não cumprem as normas e garantias internacionais, de acordo com especialistas, que lançaram um novo apelo a Teerã para respeitar uma moratória sobre a aplicação da sentença capital.

Em 2014, a ONU contabilizou 753 execuções no Irã, contra 680 em 2013.

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"O governo iraniano ainda se recusa a reconhecer a extensão das execuções praticadas. Isso mostra um completo desrespeito pela dignidade humana e o direito internacional dos direitos humanos", ressaltou Shaheed.

Por sua vez, Heyns disse estar "alarmado com o recente aumento do número de execuções, apesar de muitas questões sobre a imparcialidade dos julgamentos".

Desde 1º de janeiro, 340 pessoas foram executadas no Irã, incluindo seis prisioneiros políticos e sete mulheres, segundo a ONU.

Pelo menos 15 execuções foram realizadas em público.

A maioria dos prisioneiros no corredor da morte foram executados por tráfico de drogas, crime que não deve ser punido com a morte, de acordo com a ONU.

Além disso, os julgamentos muitas vezes não cumprem as normas e garantias internacionais, de acordo com especialistas, que lançaram um novo apelo a Teerã para respeitar uma moratória sobre a aplicação da sentença capital.

Em 2014, a ONU contabilizou 753 execuções no Irã, contra 680 em 2013.

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