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ONU denuncia estupros e covas coletivas no Burundi

A violência se agravou no Burundi desde que o presidente Pierre Nkurunziza decidiu concorrer ao terceiro mandato e venceu

Burundi: ao menos 439 pessoas foram mortas e outras 200.000 deixaram o país (Jean Pierre Harerimana / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2016 às 09h26.

Genebra - A Organização das Nações Unidas ( ONU ) documentou casos de estupros realizados por grupos de forças de segurança durante buscas em casas de oposicionistas e ouviu testemunhos de covas coletivas, disse nesta sexta-feira o chefe da área de direitos humanos da ONU, Zeid Ra'ad Al Hussein.

A violência se agravou no Burundi desde que o presidente Pierre Nkurunziza decidiu concorrer ao terceiro mandato -- um movimento considerado ilegal por opositores -- e venceu uma eleição acirrada em julho.

Ao menos 439 pessoas foram mortas e outras 200.000 deixaram o país.

“Os ataques de 11 de dezembro contra três campos militares e violações aos direitos humanos em larga escala... parecem ter deflagrado padrões de violações novos e extremamente perturbadores”, disse Zeid em comunicado.

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Genebra - A Organização das Nações Unidas ( ONU ) documentou casos de estupros realizados por grupos de forças de segurança durante buscas em casas de oposicionistas e ouviu testemunhos de covas coletivas, disse nesta sexta-feira o chefe da área de direitos humanos da ONU, Zeid Ra'ad Al Hussein.

A violência se agravou no Burundi desde que o presidente Pierre Nkurunziza decidiu concorrer ao terceiro mandato -- um movimento considerado ilegal por opositores -- e venceu uma eleição acirrada em julho.

Ao menos 439 pessoas foram mortas e outras 200.000 deixaram o país.

“Os ataques de 11 de dezembro contra três campos militares e violações aos direitos humanos em larga escala... parecem ter deflagrado padrões de violações novos e extremamente perturbadores”, disse Zeid em comunicado.

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