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ONU denuncia bombardeios, sequestros e execuções no Sudão

Alguns membros da missão das Nações Unidas também foram atacados

Soldados do Sudão: denúncias da ONU, porém, não foram inteiramente comprovadas (Ashraf Shazly/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2011 às 18h10.

Nova York - A ONU mostrou nesta sexta-feira sua preocupação acerca da situação da população civil na região fronteiriça sudanesa de Cordofão do Sul e assegurou contar com denúncias críveis que essa região é cenário de ataques aéreos indiscriminados, sequestros e execuções sumárias pelas autoridades.

"As acusações são muito preocupantes e incluem ataques aéreos indiscriminados, sequestros e execuções sumaríssimas", assegurou à imprensa o secretário-geral adjunto da ONU para os Direitos Humanos, Ivan Simonovic, acrescentando que o pessoal do organismo no Sudão foi também alvo desses ataques.

Simonovic denunciou os obstáculos vividos pelo pessoal da ONU no país africano e como este foi "objeto de ataques" no Cordofão do Sul.

O subsecretário também indicou que as provas juntadas pelo organismo apontam o "aumento dos ataques aéreos contra os assentamentos civis das montanhas de Nuba, enquanto algumas fontes secundárias apontam para a existência de fossas maciças" na região.

O diplomata indicou que essas fontes são secundárias "porque, devido à mobilidade reduzida da missão da ONU, não se puderam comprovar as denúncias", e alertou da gravidade que representa o organismo não poder avaliar a situação no terreno, porque o mandato de sua missão no Sudão expirou.

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"As acusações são muito preocupantes e incluem ataques aéreos indiscriminados, sequestros e execuções sumaríssimas", assegurou à imprensa o secretário-geral adjunto da ONU para os Direitos Humanos, Ivan Simonovic, acrescentando que o pessoal do organismo no Sudão foi também alvo desses ataques.

Simonovic denunciou os obstáculos vividos pelo pessoal da ONU no país africano e como este foi "objeto de ataques" no Cordofão do Sul.

O subsecretário também indicou que as provas juntadas pelo organismo apontam o "aumento dos ataques aéreos contra os assentamentos civis das montanhas de Nuba, enquanto algumas fontes secundárias apontam para a existência de fossas maciças" na região.

O diplomata indicou que essas fontes são secundárias "porque, devido à mobilidade reduzida da missão da ONU, não se puderam comprovar as denúncias", e alertou da gravidade que representa o organismo não poder avaliar a situação no terreno, porque o mandato de sua missão no Sudão expirou.

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