ONU denuncia bloqueio de Gaza e pede medidas pela paz
A visita de Ban a Gaza ocorre um dia depois do anúncio de Israel de que manterá o bloqueio deste enclave palestino
Da Redação
Publicado em 28 de junho de 2016 às 14h29.
O secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, classificou nesta terça-feira o bloqueio de Gaza de "castigo coletivo que alimenta a escalada", e convocou o primeiro-ministro israelense a tomar medidas "corajosas" em favor da paz com os palestinos.
A visita de Ban a Gaza ocorre um dia depois do anúncio de Israel de que manterá o bloqueio deste enclave palestino, apesar do acordo de normalização de relações com a Turquia, país que exige que seja levantado.
Na segunda-feira, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que não estava "disposto a negociar" o bloqueio terrestre, marítimo e aéreo imposto há 10 anos por Israel à Faixa de Gaza, que representa um "interesse de segurança de alta importância" para Israel.
Ban considera que este bloqueio "asfixia seus habitantes, destrói a economia e impede a reconstrução" desta estreita faixa costeira devastada por três ofensivas israelenses desde 2008.
"É um castigo coletivo cujos responsáveis devem se responsabilizar", disse Ban, durante sua quarta e última visita a Gaza como secretário-geral da ONU.
Segundo o Banco Mundial e a ONU, o bloqueio virtualmente aniquilou qualquer exportação de Gaza, conduziu a economia do pequeno enclave - localizado entre Israel, Egito e o Mediterrâneo - à beira do abismo e privou de movimento a grande maioria de seus 1,9 milhão de habitantes.
Para Israel, este bloqueio é necessário para impedir a entrada de materiais que permitam aos grupos armados produzir arsenais e explosivos artesanais.
O secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, classificou nesta terça-feira o bloqueio de Gaza de "castigo coletivo que alimenta a escalada", e convocou o primeiro-ministro israelense a tomar medidas "corajosas" em favor da paz com os palestinos.
A visita de Ban a Gaza ocorre um dia depois do anúncio de Israel de que manterá o bloqueio deste enclave palestino, apesar do acordo de normalização de relações com a Turquia, país que exige que seja levantado.
Na segunda-feira, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que não estava "disposto a negociar" o bloqueio terrestre, marítimo e aéreo imposto há 10 anos por Israel à Faixa de Gaza, que representa um "interesse de segurança de alta importância" para Israel.
Ban considera que este bloqueio "asfixia seus habitantes, destrói a economia e impede a reconstrução" desta estreita faixa costeira devastada por três ofensivas israelenses desde 2008.
"É um castigo coletivo cujos responsáveis devem se responsabilizar", disse Ban, durante sua quarta e última visita a Gaza como secretário-geral da ONU.
Segundo o Banco Mundial e a ONU, o bloqueio virtualmente aniquilou qualquer exportação de Gaza, conduziu a economia do pequeno enclave - localizado entre Israel, Egito e o Mediterrâneo - à beira do abismo e privou de movimento a grande maioria de seus 1,9 milhão de habitantes.
Para Israel, este bloqueio é necessário para impedir a entrada de materiais que permitam aos grupos armados produzir arsenais e explosivos artesanais.