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ONU condena uso de bombas de fragmentação na Líbia

Navi Pillay, comissária para os direitos humanos, chamou uso de artilharia pesada em Misrata de crime internacional

Navi Pillay, alta comissária para direitos humanos da ONU: regime nega acusações (Antônio Cruz/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2011 às 11h02.

Genebra - A Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, condenou nesta quarta-feira o uso de bombas de fragmentação pelo regime líbio de Muammar Kadafi e fez menção a "crimes internacionais".

"A Alta Comissária condena a utilização reiterada de bombas de fragmentação e armas pesadas pelas forças do governo libio em sua tentativa de retomar o controle da cidade cercada de Misrata", afirma um comunicado.

A alta funcionária da ONU afirma que "tais ataques contra zonas urbanas densamente povoadas, que provocam importantes ferimentos entre os civis, podem ser considerados crimes internacionais".

Em 15 de abril, a organização não governamental Human Right Watch mencionou pela primeira vez a utilização de bombas de fragmentação pelas forças leais ao coronel Kadafi nos violentos confrontos em um bairro residencial de Misrata.

As informações foram confirmadas depois pelos médicos da cidade, que fica 200 km ao leste de Trípoli.

O regime de Kadafi nega as acusações.

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"A Alta Comissária condena a utilização reiterada de bombas de fragmentação e armas pesadas pelas forças do governo libio em sua tentativa de retomar o controle da cidade cercada de Misrata", afirma um comunicado.

A alta funcionária da ONU afirma que "tais ataques contra zonas urbanas densamente povoadas, que provocam importantes ferimentos entre os civis, podem ser considerados crimes internacionais".

Em 15 de abril, a organização não governamental Human Right Watch mencionou pela primeira vez a utilização de bombas de fragmentação pelas forças leais ao coronel Kadafi nos violentos confrontos em um bairro residencial de Misrata.

As informações foram confirmadas depois pelos médicos da cidade, que fica 200 km ao leste de Trípoli.

O regime de Kadafi nega as acusações.

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