Mundo

ONU: Ban Ki-moon defende direito de Palestina ser Estado

O apelo dos palestinos esbarra em resistências por parte de Israel e seus aliados, como os Estados Unidos


	Ban Ki-moon: Segundo Ban, dessa forma a comunidade internacional vai colaborara para evitar um efeito desestabilizador no Oriente Médio
 (©AFP / Kim Kyung-Hoon)

Ban Ki-moon: Segundo Ban, dessa forma a comunidade internacional vai colaborara para evitar um efeito desestabilizador no Oriente Médio (©AFP / Kim Kyung-Hoon)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2012 às 12h47.

Brasília – O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) Ban Ki-moon, apelou ontem (23) para que a comunidade internacional apoie os esfoços feitos pela Autoridade Nacional Palestina (ANP) em busca de sua autonomia e da conquista de ser transformada em um Estado. Segundo ele, dessa forma a comunidade internacional vai colaborara para evitar um efeito desestabilizador no Oriente Médio.

Porém, o apelo dos palestinos esbarra em resistências por parte de Israel e seus aliados, como os Estados Unidos. As discussões sobre o tema geram polêmicas e críticas.

"Não fazer isso neste momento crítico pode ter consequências que podem se revelar como desestabilizadoras [no Oriente Médio]", disse Ban Ki-moon, lembrando que a expansão dos assentamentos (israelenses) e da divisão do povo palestino são as principais ameaças para as negociações entre palestinos e isralenses.

Ban Ki-moon pediu ainda a colaboração financeira da comunidade internacional para o comitê de ajuda aos refugiados palestinos. Segundo ele, há um “déficit urgente” de US$ 400 milhões. O secretário-geral acrescentou que as agências da ONU continuarão a trabalhar para ajudar a Autoridade Nacional Palestina.

"A situação atual não é sustentável. O estabelecimento de um Estado viável, democrático e soberano da Palestina, vivendo lado a lado com Israel está muito atrasada ", lamentou Ban Ki-moon. "É hora de a comunidade internacional a trabalhar seriamente com as partes nos próximos meses para traçar um novo caminho político credível para alcançar essa visão."

A presidenta Dilma Rousseff pretende abordar a questão entre palestinos e israelenses em seu discurso amanhã (25) na abertura da 67ª Assembleia Geral da ONU, em Nova York. O governo brasileiro é favorável ao Estado autônomo palestino.

Acompanhe tudo sobre:Conflito árabe-israelenseConselho de Segurança da ONUEstados Unidos (EUA)IsraelONUPaíses ricosPalestina

Mais de Mundo

Legisladores democratas aumentam pressão para que Biden desista da reeleição

Entenda como seria o processo para substituir Joe Biden como candidato democrata

Chefe de campanha admite que Biden perdeu apoio, mas que continuará na disputa eleitoral

Biden anuncia que retomará seus eventos de campanha na próxima semana

Mais na Exame