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ONU aprova missão por reinserção de ex-guerrilheiros das Farc

A missão deve ter início em 26 de setembro, quando termina a missão encarregada de verificar o abandono das armas pelos ex-guerrilheiros

Farc: cerca de dez mil rebeldes das Farc completaram a entrega das armas em 27 de junho passado (John Vizcaino/Reuters)

Farc: cerca de dez mil rebeldes das Farc completaram a entrega das armas em 27 de junho passado (John Vizcaino/Reuters)

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AFP

Publicado em 10 de julho de 2017 às 14h10.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou por unanimidade nesta segunda-feira (10) uma nova missão na Colômbia para ajudar os ex-rebeldes das Farc a se reintegrarem à vida civil, após mais de meio século de conflito armado.

A resolução apresentada pelo Reino Unido define o início desta missão política para 26 de setembro, quando termina a primeira missão da ONU encarregada de verificar o abandono das armas por parte dos ex-guerrilheiros na Colômbia.

"A fase mais difícil está à frente. Uma paz duradoura e sustentável depende da reintegração bem-sucedida das Farc à vida civil", declarou o embaixador britânico da ONU, Matthew Rycroft, diante da ministra colombiana das Relações Exteriores, María Angela Holguín, presente na sessão, e dos demais membros do Conselho.

"A Colômbia ofereceu um farol de esperança para o mundo. Em muitos lugares, a guerra é a norma", afirmou ele, celebrando que, "em parte graças aos nossos esforços, (...) a Colômbia mostrou que a paz é possível".

"Temos toda a fé no compromisso assumido pelo presidente (Juan Manuel) Santos de que o acordo de paz será implementado até a última vírgula", completou.

Depois de um histórico acordo de paz alcançado após quatro anos de negociações em Cuba, cerca de dez mil rebeldes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) completaram a entrega das armas em 27 de junho passado.

Uma primeira missão da ONU verificou este processo, que envolveu a entrega de cerca de sete mil armas pelos antigos guerrilheiros.

O conflito armado na Colômbia deixou mais de 260 mil mortos, 60 mil desaparecidos e mais de sete milhões de deslocados.

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