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ONU aprova fim da operação da Otan na Líbia

Os membros permanentes do Conselho de Segurança aprovaram por unanimidade a retirada das tropas

Atiradores da Otan operando a partir de helicópero na costa da Líbia: missão deve ser encerrada no dia 31 de outubro (Arnaud Roine/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2011 às 13h07.

Nações Unidas - O Conselho de Segurança da ONU aprovou nesta quinta-feira por unanimidade uma resolução que põe fim, a partir do próximo dia 31, ao mandato que permitiu a operação da Otan na Líbia.

'A operação terminará à meia-noite do 31 de outubro', afirmou, ao término da votação, o embaixador russo Vitaly Churkin, cujo país foi um dos que apresentaram a resolução aprovada (de número 2016) junto com França, Reino Unido, Estados Unidos, Portugal, Bósnia-Herzegovina e Nigéria, entre outros.

O documento aprovado nesta quinta-feira dá por encerrada a zona de exclusão aérea que foi decretada com a entrada em vigor, em março, da resolução 1973, que autorizava a operação para proteger a população civil dos ataques promovidos pelo regime de Muammar Kadafi.

Além disso, o Conselho de Segurança modificou as disposições sobre o embargo de armas aprovadas em fevereiro e março, e com isso o Conselho Nacional de Transição (CNT) poderá adquirir armas para sua defesa.

Haverá ainda a suspensão do congelamento de ativos das companhias nacionais de petróleo do país norte-africano - Libya National Oil Corporation e Zueitina Oil Company - e dos fundos do Banco Central e do Banco Exterior Árabe líbios, assim como da Direção Geral de Investimentos e da Lybian Africa Investment Portfolio.

Com a decisão do Conselho, a Otan deverá se reunir na sexta-feira em Bruxelas para declarar formalmente o fim de sua operação aérea na Líbia.

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Nações Unidas - O Conselho de Segurança da ONU aprovou nesta quinta-feira por unanimidade uma resolução que põe fim, a partir do próximo dia 31, ao mandato que permitiu a operação da Otan na Líbia.

'A operação terminará à meia-noite do 31 de outubro', afirmou, ao término da votação, o embaixador russo Vitaly Churkin, cujo país foi um dos que apresentaram a resolução aprovada (de número 2016) junto com França, Reino Unido, Estados Unidos, Portugal, Bósnia-Herzegovina e Nigéria, entre outros.

O documento aprovado nesta quinta-feira dá por encerrada a zona de exclusão aérea que foi decretada com a entrada em vigor, em março, da resolução 1973, que autorizava a operação para proteger a população civil dos ataques promovidos pelo regime de Muammar Kadafi.

Além disso, o Conselho de Segurança modificou as disposições sobre o embargo de armas aprovadas em fevereiro e março, e com isso o Conselho Nacional de Transição (CNT) poderá adquirir armas para sua defesa.

Haverá ainda a suspensão do congelamento de ativos das companhias nacionais de petróleo do país norte-africano - Libya National Oil Corporation e Zueitina Oil Company - e dos fundos do Banco Central e do Banco Exterior Árabe líbios, assim como da Direção Geral de Investimentos e da Lybian Africa Investment Portfolio.

Com a decisão do Conselho, a Otan deverá se reunir na sexta-feira em Bruxelas para declarar formalmente o fim de sua operação aérea na Líbia.

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