Mundo

ONU alerta que mortes de Aleppo podem ocorrer em outros lugares

Unicef afirmou que muitas crianças desacompanhadas estão presas em um prédio que está sob forte ataque em área sitiada no leste de Aleppo

Crianças após bombardeio em Aleppo: ONU alertou para a repetição de massacres de civis (Abdalrhman Ismail/Reuters)

Crianças após bombardeio em Aleppo: ONU alertou para a repetição de massacres de civis (Abdalrhman Ismail/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 13 de dezembro de 2016 às 11h47.

Genebra - O chefe de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), Zeid Ra'ad al Hussein, pediu nesta terça-feira que a comunidade internacional peça à Síria para permitir monitoramento do tratamento de pessoas que deixam o leste de Aleppo, alertando que populações de outras cidades tomadas por rebeldes podem enfrentar o mesmo destino.

"O esmagamento de Aleppo, o número imensamente aterrorizante sobre seu povo, o derramamento de sangue, a matança desenfreada dos homens, mulheres e crianças, a destruição -e não estamos em nenhum lugar perto do fim deste conflito cruel", disse Zeid em comunicado.

"O que está acontecendo em Aleppo pode se repetir em Douma, em Raqqa, em Idlib. Não podemos deixar isto continuar."

De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), citando uma fonte médica anônima, muitas crianças desacompanhadas, possivelmente mais de 100, estão presas em um prédio que está sob forte ataque em área sitiada no leste de Aleppo.

"De acordo com relatos alarmantes de um médico na cidade, muitas crianças, possivelmente mais de 100, desacompanhadas ou separadas de suas famílias, estão presas em um prédio sob forte ataque no leste de Aleppo", disse em comunicado o diretor regional da Unicef Geert Cappalaere.

Acompanhe tudo sobre:GuerrasMortesONUSíria

Mais de Mundo

Rússia lança mais de 100 drones contra Ucrânia e bombardeia Kherson

Putin promete mais 'destruição na Ucrânia após ataque contra a Rússia

Novo líder da Síria promete que país não exercerá 'interferência negativa' no Líbano

Argentinos de classe alta voltam a viajar com 'dólar barato' de Milei