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ONG instala casa a 15 metros de altura em Buenos Aires

Construção de madeira faz parte de protesto contra a falta de moradias no país

A Praça de Maio,em Buenos Aires, local do protesto da ONG Un techo para mi país (Daniel Garcia/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2011 às 19h24.

Buenos Aires - Uma casa de madeira apoiada sobre colunas de 15 metros de altura surpreendeu nesta segunda-feira centenas de turistas que passavam pela emblemática Plaza de Maio, lugar histórico de manifestações em Buenos Aires em frente à Casa Rosada, sede do governo.

"Queremos chamar a atenção para a pobreza e a falta de moradias, para que toda a sociedade se envolva no problema", disse à AFP Ignacio Gregorini, um dos diretores da ONG 'Un techo para mi país' (um teto para o meu país), responsável pela iniciativa.

A instituição está presente em 19 países de América Latina onde já foram construídas cerca de 70 mil casas de madeira em assentamentos pobres. Só na Argentina já foram levantadas, aproximadamente, 2.500 casas em 60 bairros na capital e na periferia.

"As casas têm apenas um quarto, mas são um primeiro passo para sair da miséria absoluta. São construídas em um fim de semana pela família com o apoio de voluntários em mutirão", afirma Gregorini, graduado em economia de 27 anos.

A Argentina, com uma população de 40 milhões, tem um déficit habitacional de 2,5 milhões de casas.

O custo de uma casa de sala, um banheiro e uma cozinha é de 8 mil pesos, quase 2 mil dólares, e o financiamento é divido: 10% são pagos pelos proprietários e o resto são doações privadas, explicou o diretor da ONG.

"Para esta casa sobram candidatos", diz um cartaz colocado na coluna da instalação da casa na Plaza de Mayo, em alusão à campanha eleitoral da eleição presidencial do dia 23 outubro.

No fim de 2010, cerca de 6 mil sem-tetos, na maioria imigrantes, ocuparam um grande parque em Buenos Aires durante incidentes que deixaram três mortos.

Segundo a entidade, a construção da casa de madeira é um primeiro passo de "uma solução habitacional urgente" que deve ser abordado com a comunidade tão urgente como a educação, saúde e assuntos jurídicos.

Na próxima etapa, o objetivo é que esses conjuntos habitacionais se organizem como uma comunidade e trabalhem para solucionar problemas de maneira definitiva, de acordo com a proposta da ONG.

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Buenos Aires - Uma casa de madeira apoiada sobre colunas de 15 metros de altura surpreendeu nesta segunda-feira centenas de turistas que passavam pela emblemática Plaza de Maio, lugar histórico de manifestações em Buenos Aires em frente à Casa Rosada, sede do governo.

"Queremos chamar a atenção para a pobreza e a falta de moradias, para que toda a sociedade se envolva no problema", disse à AFP Ignacio Gregorini, um dos diretores da ONG 'Un techo para mi país' (um teto para o meu país), responsável pela iniciativa.

A instituição está presente em 19 países de América Latina onde já foram construídas cerca de 70 mil casas de madeira em assentamentos pobres. Só na Argentina já foram levantadas, aproximadamente, 2.500 casas em 60 bairros na capital e na periferia.

"As casas têm apenas um quarto, mas são um primeiro passo para sair da miséria absoluta. São construídas em um fim de semana pela família com o apoio de voluntários em mutirão", afirma Gregorini, graduado em economia de 27 anos.

A Argentina, com uma população de 40 milhões, tem um déficit habitacional de 2,5 milhões de casas.

O custo de uma casa de sala, um banheiro e uma cozinha é de 8 mil pesos, quase 2 mil dólares, e o financiamento é divido: 10% são pagos pelos proprietários e o resto são doações privadas, explicou o diretor da ONG.

"Para esta casa sobram candidatos", diz um cartaz colocado na coluna da instalação da casa na Plaza de Mayo, em alusão à campanha eleitoral da eleição presidencial do dia 23 outubro.

No fim de 2010, cerca de 6 mil sem-tetos, na maioria imigrantes, ocuparam um grande parque em Buenos Aires durante incidentes que deixaram três mortos.

Segundo a entidade, a construção da casa de madeira é um primeiro passo de "uma solução habitacional urgente" que deve ser abordado com a comunidade tão urgente como a educação, saúde e assuntos jurídicos.

Na próxima etapa, o objetivo é que esses conjuntos habitacionais se organizem como uma comunidade e trabalhem para solucionar problemas de maneira definitiva, de acordo com a proposta da ONG.

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