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ONG alerta que 10 milhões podem morrer de fome no Sahel

Ação Contra a Fome teme que região africana comece a sofrer falta de alimentos a partir de março

A ONG teme uma nova crise de fome na África (Christopher Furlong/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2012 às 16h25.

Madri - A ONG internacional humanitária Ação Contra a Fome (ACH, na sigla em francês) advertiu nesta segunda-feira sobre o perigo que afeta mais de 10 milhões de pessoas, sobretudo 1 milhão de crianças, que estão esgotando suas reservas alimentares na região do Sahel.

Em comunicado, a ACH alerta que os países que integram a região africana do Sahel - Níger, Mali, Mauritânia, Burkina Fasso e Chade - sofrerão um período de fome de pelo menos seis meses a partir de março.

'Esta é, novamente, uma crise anunciada', explica a representante da Ação contra a Fome na África Ocidental, Patricia Hoorelbeke.

Segundo a organização, os sistemas de alarme que monitoram o registro pluviométrico, a situação das colheitas, a biomassa disponível para gramados e os preços dos alimentos nos mercados locais, entre outros, não se equivocam.

Neste ano, o chamado 'hunger gap' - período a partir de quando acabam as reservas de alimentos até o início da safra seguinte, que habitualmente ocorre na região entre julho e outubro - será antecipado para março.

'Isso quer dizer que entre 5 milhões e 7 milhões de famílias terão esgotado suas reservas de alimentos e seus mecanismos de sobrevivência antes da próxima safra, em outubro', indica Hoorelbeke.

Assim, as organizações internacionais de ajuda estimam que haverá pelo menos 2,6 milhões de casos de desnutrição aguda e, deles, 1 milhão de crianças sofreriam desnutrição severa, estágio mais próximo da morte.

Segundo a ONG, esta crise afetará especialmente as crianças menores de cinco anos, as mães grávidas e as mães em período de lactação.

'Sua situação nutricional, já extremamente degradada na região, corre o risco de piorar nos próximos meses se não houver ações a tempo', destaca o comunicado.

Por isso, a Ação contra a Fome já pôs em andamento um programa para reduzir os efeitos da crise e faz um apelo à comunidade internacional, especialmente aos doadores internacionais, para que ajam 'antes que seja demais tarde'.

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Madri - A ONG internacional humanitária Ação Contra a Fome (ACH, na sigla em francês) advertiu nesta segunda-feira sobre o perigo que afeta mais de 10 milhões de pessoas, sobretudo 1 milhão de crianças, que estão esgotando suas reservas alimentares na região do Sahel.

Em comunicado, a ACH alerta que os países que integram a região africana do Sahel - Níger, Mali, Mauritânia, Burkina Fasso e Chade - sofrerão um período de fome de pelo menos seis meses a partir de março.

'Esta é, novamente, uma crise anunciada', explica a representante da Ação contra a Fome na África Ocidental, Patricia Hoorelbeke.

Segundo a organização, os sistemas de alarme que monitoram o registro pluviométrico, a situação das colheitas, a biomassa disponível para gramados e os preços dos alimentos nos mercados locais, entre outros, não se equivocam.

Neste ano, o chamado 'hunger gap' - período a partir de quando acabam as reservas de alimentos até o início da safra seguinte, que habitualmente ocorre na região entre julho e outubro - será antecipado para março.

'Isso quer dizer que entre 5 milhões e 7 milhões de famílias terão esgotado suas reservas de alimentos e seus mecanismos de sobrevivência antes da próxima safra, em outubro', indica Hoorelbeke.

Assim, as organizações internacionais de ajuda estimam que haverá pelo menos 2,6 milhões de casos de desnutrição aguda e, deles, 1 milhão de crianças sofreriam desnutrição severa, estágio mais próximo da morte.

Segundo a ONG, esta crise afetará especialmente as crianças menores de cinco anos, as mães grávidas e as mães em período de lactação.

'Sua situação nutricional, já extremamente degradada na região, corre o risco de piorar nos próximos meses se não houver ações a tempo', destaca o comunicado.

Por isso, a Ação contra a Fome já pôs em andamento um programa para reduzir os efeitos da crise e faz um apelo à comunidade internacional, especialmente aos doadores internacionais, para que ajam 'antes que seja demais tarde'.

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