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Onda de explosões mata 27 pessoas em Bagdá

As explosões aconteceram principalmente em áreas muçulmanas xiitas

Membro das forças de segurança do Iraque monta guarda em Bagdá (Ahmed Saad/Reuters)

Membro das forças de segurança do Iraque monta guarda em Bagdá (Ahmed Saad/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2014 às 17h58.

Bagdá - Pelo menos 27 pessoas morreram em uma onda de <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/explosoes">explosões</a></strong> principalmente em áreas muçulmanas <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/xiitas">xiitas</a></strong> de Bagdá neste sábado, disseram a polícia e médicos. A primeira explosão, de um carro-bomba, em um posto policial, matou nove pessoas, incluindo sete policiais, e feriu outras 21, no distrito de Abu Dsheer, no sul da capital, disseram as fontes.</p>

Outros quatro carros-bomba mataram um total de 19 pessoas: uma no distrito de Bayaa, no sudoeste de Bagdá, uma no distrito de Jihad e duas em Kadhimiya, ao norte de Bagdá, onde existe um importante santuário xiita.

O exército e a milícia xiita aliada estão tentando fazer recuar os insurgentes sunitas que invadiram o norte do Iraque, no mês passado, chegando a cerca de 70 quilômetros de Bagdá.

Os militantes repeliram uma ofensiva do exército para retomar a cidade de Tikrit, na terça-feira. O exército foi forçado a recuar para o sul da cidade, às margens do rio Tigre.

Os combates exacerbaram uma crise política em Bagdá, onde o primeiro-ministro interino xiita, Nuri al-Maliki, está tentando formar um governo a despeito da oposição dos sunitas, curdos e de alguns xiitas três meses depois que o Iraque realizou uma eleição parlamentar.

Clérigos xiitas do Iraque, assim como as potências ocidentais, pressionam os políticos a superarem suas divergências e chegarem a um novo governo de unidade, para ajudar a combater a insurgência e impedir que o Iraque se separe em linhas étnicas e sectárias.

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