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Onda de explosões em Bagdá deixa 33 mortos

Aparentemente, os ataques foram realizados por insurgentes radicais sunitas com o objetivo de prejudicar a confiança no governo, liderado pelos xiitas

Basra, no Iraque: líderes sunitas disseram que em Basra, que é dominada por xiitas, atiradores não identificados mataram 17 sunitas nas últimas duas semanas (Stringer/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2014 às 15h22.

Bagdá - Uma série de carros-bomba explodiu nesta terça-feira na capital do Iraque , matando 33 pessoas. Aparentemente, os ataques foram realizados por insurgentes radicais sunitas com o objetivo de prejudicar a confiança no governo, liderado pelos xiitas.

Líderes sunitas disseram que em Basra, que é dominada por xiitas, atiradores não identificados mataram 17 sunitas nas últimas duas semanas, após ameaças de retaliação contra ataques contra xiitas em outras partes do Iraque.

Durante os conflitos sectários entre 2004 e 2008, sunitas em Basra eram alvo frequente de ataques. Os crimes na cidade portuária do sul do país devem elevar os temores de que o Iraque pode cair num ciclo de violência que deixou milhares de mortos.

Ações coordenadas de explosões de carros-bomba assumidas ou supostamente realizadas pelo braço local da Al-Qaeda deixaram centenas de civis xiitas mortos desde abril em mesquitas, mercados e em outros locais.

Abdul-Karim al-Khazrachi, que chefia uma organização sunita que supervisiona locais sagrados na cidade, disse em comunicado emitido na noite de segunda-feira que a seita decidiu fechar suas mesquitas em razão da "grave deterioração da segurança e da continuidade dos assassinatos sectários".

Khazrachi disse à Associated Press, por meio de entrevista telefônica de Bagdá, que os assassinatos foram precedidos por ameaças, cartas com balas de revólver em envelopes e mensagens de texto, que prometiam uma vingança pelos ataques insurgentes contra xiitas em todo o Iraque. As cartas exigiam que os sunitas deixassem a província.

Bagdá

Na capital iraquiana, uma explosão aconteceu no subúrbio de Husseiniya no final de semana, matando cinco pessoas e ferindo 14. Pouco antes do pôr-do-sol outra bomba explodiu nas proximidades de uma casa de sucos no centro de Bagdá, matando três e ferindo 21.

Outras duas pessoas morreram após a explosão de um carro-bomba perto de um restaurante, também no centro. No oeste da capital, a detonação de duas bombas matou seis pessoas e 20 ficaram feridas. Outras duas explosões numa rua comercial no sudeste da capital mataram duas pessoas e 77 ficaram feridas.

Em Faluja, forças de segurança impediram um ataque a uma delegacia de polícia, matando quatro dos invasores. Dois policiais também foram mortos.

Em Mossul, ao norte, homens armados pararam um micro-ônibus que levava soldados para sua base. Seis foram mortos com tiros na cabeça, informou a polícia. Fonte: Associated Press.

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Bagdá - Uma série de carros-bomba explodiu nesta terça-feira na capital do Iraque , matando 33 pessoas. Aparentemente, os ataques foram realizados por insurgentes radicais sunitas com o objetivo de prejudicar a confiança no governo, liderado pelos xiitas.

Líderes sunitas disseram que em Basra, que é dominada por xiitas, atiradores não identificados mataram 17 sunitas nas últimas duas semanas, após ameaças de retaliação contra ataques contra xiitas em outras partes do Iraque.

Durante os conflitos sectários entre 2004 e 2008, sunitas em Basra eram alvo frequente de ataques. Os crimes na cidade portuária do sul do país devem elevar os temores de que o Iraque pode cair num ciclo de violência que deixou milhares de mortos.

Ações coordenadas de explosões de carros-bomba assumidas ou supostamente realizadas pelo braço local da Al-Qaeda deixaram centenas de civis xiitas mortos desde abril em mesquitas, mercados e em outros locais.

Abdul-Karim al-Khazrachi, que chefia uma organização sunita que supervisiona locais sagrados na cidade, disse em comunicado emitido na noite de segunda-feira que a seita decidiu fechar suas mesquitas em razão da "grave deterioração da segurança e da continuidade dos assassinatos sectários".

Khazrachi disse à Associated Press, por meio de entrevista telefônica de Bagdá, que os assassinatos foram precedidos por ameaças, cartas com balas de revólver em envelopes e mensagens de texto, que prometiam uma vingança pelos ataques insurgentes contra xiitas em todo o Iraque. As cartas exigiam que os sunitas deixassem a província.

Bagdá

Na capital iraquiana, uma explosão aconteceu no subúrbio de Husseiniya no final de semana, matando cinco pessoas e ferindo 14. Pouco antes do pôr-do-sol outra bomba explodiu nas proximidades de uma casa de sucos no centro de Bagdá, matando três e ferindo 21.

Outras duas pessoas morreram após a explosão de um carro-bomba perto de um restaurante, também no centro. No oeste da capital, a detonação de duas bombas matou seis pessoas e 20 ficaram feridas. Outras duas explosões numa rua comercial no sudeste da capital mataram duas pessoas e 77 ficaram feridas.

Em Faluja, forças de segurança impediram um ataque a uma delegacia de polícia, matando quatro dos invasores. Dois policiais também foram mortos.

Em Mossul, ao norte, homens armados pararam um micro-ônibus que levava soldados para sua base. Seis foram mortos com tiros na cabeça, informou a polícia. Fonte: Associated Press.

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