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Onda de calor e umidade deixa 15 mortos em Québec, no Canadá

Ontem, os termômetros em Montreal marcaram em 32 graus centígrados e hoje espera-se que chegue a 34 graus

Autoridades de saúde da província de Québec, no Canadá, informaram nesta quarta-feira que 15 pessoas morreram desde a última sexta-feira por consequência da onda de calor e umidade que assola a região (Stevo Vasiljevic/Reuters)

Autoridades de saúde da província de Québec, no Canadá, informaram nesta quarta-feira que 15 pessoas morreram desde a última sexta-feira por consequência da onda de calor e umidade que assola a região (Stevo Vasiljevic/Reuters)

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EFE

Publicado em 4 de julho de 2018 às 13h20.

Toronto - As autoridades de saúde da província de Québec, no Canadá, informaram nesta quarta-feira que 15 pessoas morreram desde a última sexta-feira por consequência da onda de calor e umidade que assola a região.

Santé Montreal, a agência que oferece serviços de saúde em Montreal, disse hoje que 11 pessoas morreram na cidade, a maior de Québec, por causa das condições meteorológicas.

Ontem, os termômetros em Montreal marcaram em 32 graus centígrados e hoje espera-se que chegue a 34 graus. Além das altas temperaturas, os índices de umidade também estão elevados, o que gera uma combinação mortal para pessoas com problemas respiratórios e outras condições médicas.

Na segunda-feira, o termômetro situado no centro de Montreal marcou 36,6 graus, um número que superou o recorde anterior registrado em 1931.

Outras quatro mortes foram registradas na região a sudeste de Montreal onde hoje o "humidex", índice de umidade utilizado no Canadá para descrever a sensação térmica, chegará a 40, um número considerado perigoso pelos meteorologistas.

Em Montreal, as autoridades advertem que hoje o "humidex" poderá chegar a 43, por isso elas recomendam que, a menos que seja imprescindível, as pessoas permaneçam no interior de suas casas e, se é possível, em locais com ar condicionado.

As altas temperaturas estão saturando os serviços de emergência de Montreal.

Desde a sexta-feira, a Santé Montreal está recebendo uma média de 1.200 chamadas diárias solicitando assistência, um terço a mais que o habitual.

Hoje, o serviço de emergência da cidade pediu que as pessoas que tenham problemas médicos leves não recorram ao telefone de emergência 911 para aliviar a enxurrada de pedidos de ajuda.

A prefeita de Montreal, Valerie Plante, pediu aos moradores da cidade que verifiquem se seus vizinhos com condições médicas estão bem.

"Se você conhece alguém com problemas respiratórios ou idosos, não hesitem em visitá-los ou em fazer contato por telefone para ver se eles precisam de alguma coisa", declarou Plante. EFE

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