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OMS seleciona 8 tratamentos e duas vacinas contra ebola

A OMS pediu a grupo de 200 especialistas que avaliem e desenvolvam oito tratamentos e duas vacinas experimentais contra o vírus

Parentes de infectados pelo ebola aguardam notícias em hospital na Libéria (Dominique Faget/AFP)
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Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2014 às 10h30.

Genebra - A Organização Mundial da Saúde pediu nesta quinta-feira a um grupo de 200 especialistas reunidos em Genebra que avaliem e desenvolvam oito tratamentos e duas vacinas experimentais contra o vírus do ebola .

"Apesar das medidas excepcionais para acelerar o ritmo dos testes clínicos, os novos tratamentos e as novas vacinas não estarão disponíveis para seu uso generalizado antes do final de 2014", preveniu a OMS em um documento publicado nesta quinta-feira.

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Até então, apenas estavam disponíveis pequenas quantidades de doses ou tratamentos novos, indicou a organização, recordando que em circunstâncias normais a avaliação clínica deste tipo de tratamento levaria ao menos dez anos.

Os 200 especialistas reunidos pela OMS a portas fechadas em um hotel de Genebra têm a missão de analisar as possibilidades de produção e de utilização desses tratamentos experimentais.

Segundo a OMS, o avanço dos casos do vírus do ebola na África Ocidental "não tem precedentes por seu alcance e complexidade e pela carga que representa para os sistemas de saúde".

Em seu último balanço na quarta-feira, a diretora-geral da organização, Margaret Chan, informou sobre mais de 1.900 mortos de um total de 3.500 casos. Na semana passada contabilizava 1.552 falecidos de 3.069 casos.

Ainda segundo a OMS, a propagação do vírus ebola ganha força e autoridades internacionais de saúde não acreditam em uma solução para acabar com a epidemia em menos de seis meses.

Para combater o vírus vários métodos estão sendo desenvolvidos, como produtos sanguíneos, terapias imunológicas, medicamentos ou vacinas, mas até o momento nenhum deles foi homologado para um uso padrão.

Em agosto, um grupo de especialistas reunidos pela OMS considerou ético que nas circunstâncias particulares atuais e sob condições estes métodos sejam propostos como tratamentos potenciais, embora ainda não se saiba se são realmente eficazes.

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