Mundo

OMS se reúne com dirigentes chineses para tratar da situação da covid-19

Reunião aconteceu depois de o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, ter criticado a falta de informação compartilhada pelas autoridades chinesas

 (AFP/AFP Photo)

(AFP/AFP Photo)

A

AFP

Publicado em 30 de dezembro de 2022 às 20h40.

Última atualização em 30 de dezembro de 2022 às 20h56.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) se reuniu nesta sexta-feira, 30, com dirigentes chineses para discutir a situação da covid-19 no gigante asiático, que enfrenta uma onda de casos de coronavírus.

"Em 30 de dezembro ocorreu uma reunião de alto nível entre a OMS e a China sobre a atual onda de casos", disse esta agência da ONU em um comunicado.

"A OMS solicitou uma troca constante e em tempo real de dados epidemiológicos, bem como dados de vacinação, especialmente para a população vulnerável e aqueles com mais de 60 anos de idade", acrescentou.

Reunião aconteceu depois de o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, ter criticado a falta de informação compartilhada pelas autoridades chinesas.

Segundo a OMS, autoridades da Comissão Chinesa de Saúde, com funções semelhantes às de um ministério, forneceram dados sobre a estratégia para controlar e deter a propagação do vírus, bem como incentivar a vacinação no país.

A agência da ONU "lembrou a importância da vacinação e dos imunizantes que protegem a população vulnerável das formas graves e da morte".

Também "pediu à China que fortaleça o controle do sequenciamento do vírus".

A reunião aconteceu no mesmo dia em que França, Reino Unido, Espanha, Israel e Coreia do Sul anunciaram que vão exigir testes negativos de covid-19 a todos os viajantes provenientes da China.

Esses países temem que a ampla circulação do vírus no gigante asiático favoreça o surgimento de novas variantes.

LEIA TAMBÉM:

Acompanhe tudo sobre:ChinaCoronavírusOMS (Organização Mundial da Saúde)Pandemia

Mais de Mundo

Mais de 60 são presos após confronto entre torcedores de Israel e manifestantes na Holanda

Milei tira monopólio em aeroportos e alerta Aerolíneas: “ou privatiza ou fecha”

Sinos da Notre Dame tocam pela primeira vez desde o incêndio de 2019

França busca aliados europeus para ativar veto ao acordo UE-Mercosul