OMS pensa em aumento do preço do tabaco para reduzir consumo
"Quando os impostos sobre o cigarro aumentam, as pessoas tem mais dificuldade de acesso a ele, principalmente os jovens", explicou Varela
Da Redação
Publicado em 13 de novembro de 2012 às 14h29.
Seul - Representantes de 176 países estudam em Seul diretrizes para conseguir um aumento dos preços do tabaco e reduzir assim seu consumo, um dos principais objetivos da 5ª reunião bienal do organismo antitabaco da Organização Mundial da Saúde (OMS), que realizou nesta terça-feira sua segunda jornada de sessões.
Em entrevista à Agência Efe, o presidente da Conferência das Partes do Convênio Marco para o Controle do Tabaco (CMCT) da OMS, o uruguaio Ricardo Varela, definiu como "muito importantes" os efeitos favoráveis de uma eventual alta do preço do tabaco sobre a saúde da população.
"Quando os impostos sobre o cigarro aumentam, as pessoas tem mais dificuldade de acesso a ele, principalmente os jovens", explicou Varela, especificando que "o grande desafio é que o jovem não comece a fumar, já que a maioria das pessoas se inicia no hábito entre os 14 e os 20 anos".
Em todo caso, lembrou que as medidas acertadas estes dias em Seul não serão vinculativas, mas parte de "um manual de boas práticas no combate ao uso" do tabaco para os países-membros, que as aplicarão de forma voluntária.
Ao contrário, é vinculativo o protocolo aprovado ontem pela Conferência das Partes do CMCT para a eliminação do comércio ilícito de produtos de tabaco, que compromete os países a legislar e cooperar na erradicação desta atividade criminosa.
As 176 nações integrantes do CMCT, que agrupam 90% da população mundial, deverão estabelecer em cinco anos medidas como um sistema eficaz de licenças para a produção e distribuição de tabaco, mecanismos de acompanhamento e sanções, segundo o protocolo, qualificado por Varela como "um grande sucesso".
Por outro lado, o presidente da Conferência destacou que, enquanto "nos países desenvolvidos cada vez se fuma menos, nos emergentes a tendência é a contrária", o que unido ao aumento da população mundial está provocando um aumento do número de viciados em tabaco.
Atualmente existe mais de US$ 1,2 bilhão de fumantes no mundo, aproximadamente um terço da população maior de 15 anos, segundo dados da OMS, que atribui ao tabaco cerca de 1,2 milhão de mortes anuais.
Seul - Representantes de 176 países estudam em Seul diretrizes para conseguir um aumento dos preços do tabaco e reduzir assim seu consumo, um dos principais objetivos da 5ª reunião bienal do organismo antitabaco da Organização Mundial da Saúde (OMS), que realizou nesta terça-feira sua segunda jornada de sessões.
Em entrevista à Agência Efe, o presidente da Conferência das Partes do Convênio Marco para o Controle do Tabaco (CMCT) da OMS, o uruguaio Ricardo Varela, definiu como "muito importantes" os efeitos favoráveis de uma eventual alta do preço do tabaco sobre a saúde da população.
"Quando os impostos sobre o cigarro aumentam, as pessoas tem mais dificuldade de acesso a ele, principalmente os jovens", explicou Varela, especificando que "o grande desafio é que o jovem não comece a fumar, já que a maioria das pessoas se inicia no hábito entre os 14 e os 20 anos".
Em todo caso, lembrou que as medidas acertadas estes dias em Seul não serão vinculativas, mas parte de "um manual de boas práticas no combate ao uso" do tabaco para os países-membros, que as aplicarão de forma voluntária.
Ao contrário, é vinculativo o protocolo aprovado ontem pela Conferência das Partes do CMCT para a eliminação do comércio ilícito de produtos de tabaco, que compromete os países a legislar e cooperar na erradicação desta atividade criminosa.
As 176 nações integrantes do CMCT, que agrupam 90% da população mundial, deverão estabelecer em cinco anos medidas como um sistema eficaz de licenças para a produção e distribuição de tabaco, mecanismos de acompanhamento e sanções, segundo o protocolo, qualificado por Varela como "um grande sucesso".
Por outro lado, o presidente da Conferência destacou que, enquanto "nos países desenvolvidos cada vez se fuma menos, nos emergentes a tendência é a contrária", o que unido ao aumento da população mundial está provocando um aumento do número de viciados em tabaco.
Atualmente existe mais de US$ 1,2 bilhão de fumantes no mundo, aproximadamente um terço da população maior de 15 anos, segundo dados da OMS, que atribui ao tabaco cerca de 1,2 milhão de mortes anuais.