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OMC aceita adesão da Libéria como 163° membro do organismo

Após quase oito anos de negociações, o país mais castigado pela recente epidemia de ebola na África oriental viu aprovada sua adesão

Libéria: a aceitação é um marco para seu país após vários obstáculos bélicos, financeiros e sanitários (Noor Khamis / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2015 às 14h14.

Nairóbi - A Organização Mundial do Comércio ( OMC ), reunida em Nairóbi, aprovou nesta quarta-feira o protocolo de adesão da Libéria como membro número 163 do organismo que rege o comércio mundial.

Após quase oito anos de negociações, o país mais castigado pela recente epidemia de ebola na África oriental viu aprovada sua adesão após o plenário da 10ª conferência ministerial da OMC, a primeira realizada neste continente.

A presidente da Libéria e prêmio Nobel da Paz, Ellen Johnson-Sirleaf, garantiu que a aceitação é um marco para seu país, que após vários obstáculos bélicos, financeiros e sanitários, toma o caminho "da transformação e do crescimento inclusivo"

"Foi um longo caminho que sofreu golpes tão duros como o ebola, doença que deixou clara a fragilidade de nosso setor de saúde. Mas isto nos fez melhorar e seguimos comprometidos para conseguir um sistema mais forte", assinalou.

A Libéria superou uma guerra civil que deixou mais de 250 mil mortos entre 1989 e 2003.

Recentemente, a epidemia e a queda do valor de seus principais produtos de exportação - borracha e ferro - obrigaram a diversificar a economia para a pesca, a agricultura e o turismo.

Neste último setor, o país tem depositada uma grande esperança, já que possui uma grande biodiversidade que a presidente espera que possa ser apreciada pelos agentes turísticos.

A Libéria "tem a intenção de ser membro ativo e utilizar o comércio como uma ferramenta para reduzir a pobreza", afirmou o líder liberianas, que acredita em um sistema multilateral "baseado nos princípios de confiança mútua e comércio transparente".

A adesão da Libéria deverá ser ratificada pela assembleia legislativa da OMC em um prazo de 30 dias.

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Após quase oito anos de negociações, o país mais castigado pela recente epidemia de ebola na África oriental viu aprovada sua adesão após o plenário da 10ª conferência ministerial da OMC, a primeira realizada neste continente.

A presidente da Libéria e prêmio Nobel da Paz, Ellen Johnson-Sirleaf, garantiu que a aceitação é um marco para seu país, que após vários obstáculos bélicos, financeiros e sanitários, toma o caminho "da transformação e do crescimento inclusivo"

"Foi um longo caminho que sofreu golpes tão duros como o ebola, doença que deixou clara a fragilidade de nosso setor de saúde. Mas isto nos fez melhorar e seguimos comprometidos para conseguir um sistema mais forte", assinalou.

A Libéria superou uma guerra civil que deixou mais de 250 mil mortos entre 1989 e 2003.

Recentemente, a epidemia e a queda do valor de seus principais produtos de exportação - borracha e ferro - obrigaram a diversificar a economia para a pesca, a agricultura e o turismo.

Neste último setor, o país tem depositada uma grande esperança, já que possui uma grande biodiversidade que a presidente espera que possa ser apreciada pelos agentes turísticos.

A Libéria "tem a intenção de ser membro ativo e utilizar o comércio como uma ferramenta para reduzir a pobreza", afirmou o líder liberianas, que acredita em um sistema multilateral "baseado nos princípios de confiança mútua e comércio transparente".

A adesão da Libéria deverá ser ratificada pela assembleia legislativa da OMC em um prazo de 30 dias.

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