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Oitavo jornalista mexicano é assassinado em 2018

O repórter Rubén Pat Cahuich tinha sido detido, ameaçado e torturado por polícias municipais de Solidaridad" em 25 de julho, de acordo com a ONU-DH

O jornalista foi assassinado a tiros em uma famosa praia do México (Mario Tama/Reuters)

O jornalista foi assassinado a tiros em uma famosa praia do México (Mario Tama/Reuters)

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EFE

Publicado em 24 de julho de 2018 às 14h23.

Playa del Carmen - O repórter Rubén Pat Cahuich foi assassinado na manhã desta terça-feira no centro de Playa del Carmen, situada no litoral caribenho, informaram as autoridades municipais e policiais.

O repórter teria sido atingido por pelos menos dois tiros que o mataram instantaneamente do lado de fora de um bar próximo à principal rua da cidade.

Com este homicídio sobe para oito o número de jornalistas assassinados em 2018 no México.

A Câmara Municipal de Solidaridad, município de Playa del Carmen, informou que comunicou sobre o assassinato à Promotoria Geral do Estado para iniciar as investigações e encontrar os responsáveis.

Rubén Pat Cauich era colaborador de vários veículos de imprensa impressos e digitais em Playa del Carmen e também era proprietário da revista "Playa News".

O Escritório no México do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ONU-DH) condenou o assassinato do jornalista que, segundo a ONU-DH, tinha sido "detido, ameaçado e torturado por polícias municipais de Solidaridad" em 25 de julho.

A organização afirmou que Rubén Pat tinha publicado informação que vincula funcionários locais com o crime organizado e era beneficiado do mecanismo para a proteção de pessoas defensoras de direitos humanos e jornalistas.

A ONU-DH pediu novamente ao Governo mexicano que garanta "uma efetiva investigação, julgamento e monitoração" dos assassinatos, ameaças e agressões a repórteres.

Em 29 de junho, José Guadalupe Chan, um colaborador do mesmo portal, foi assassinado em um bar de Playa del Carmen.

Desde que o atual presidente do país, Enrique Peña Nieto, chegou ao poder em 2012, pelo menos 44 comunicadores mexicanos perderam a vida em atentados que possivelmente estão relacionados com a sua atividade jornalística.

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