Mundo

OIM celebra reabertura do centro para imigrantes em Lampedusa

Apesar dos elogios, organização lembra que prédio tem capacidade para 800 imigrantes, e hoje abriga 2.150 pessoas

Imigrantes ilegais chegam à ilha de Lampedusa: no domingo, 100 foram interceptados (Marco Di Lauro/Getty Images)

Imigrantes ilegais chegam à ilha de Lampedusa: no domingo, 100 foram interceptados (Marco Di Lauro/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2011 às 13h48.

Genebra - A Organização Internacional para as Migrações (OIM) comemora nesta segunda-feira a abertura do centro de identificação e expulsão de imigrantes da ilha italiana de Lampedusa, que reabriu na véspera as portas e abriga 2.150 pessoas procedentes do norte da África.

"A OIM cumprimenta a reabertura do centro de recepção de Lampedusa, que estava fechado desde 2009, enquanto respeitem os mínimos padrões de recepção dos imigrantes", diz o comunicado distribuído pela entidade.

Ao tempo, a OIM lembra que o centro tem capacidade para receber 800 imigrantes, por isso que pede as autoridades a transferência para outros pontos da Itália das pessoas vindas do norte da África, em sua maioria imigrantes ilegais procedentes de Tunísia.

O comunicado aponta que as equipes da OIM presentes na ilha podem comprovar que os envios de imigrantes em direção reduziram nas últimas horas, por isso solicita que se retomem.

As últimas horas da tarde de domingo ocorreu novo desembarque em Lampedusa, no qual cem pessoas foram interceptadas.

Este grupo se soma aos 1,4 mil imigrantes ilegais que chegaram durante todo o domingo Lampedusa, região que está em situação de emergência.

Várias dezenas de imigrantes chegaram nas últimas horas ao litoral do sul da Itália, onde nos últimos dias desembarcaram mais de 5,5 mil imigrantes ilegais.

Acompanhe tudo sobre:PolíticaPaíses ricosEuropaItáliaPiigsÁfrica

Mais de Mundo

Guerra das Fontes: Rubio proíbe o uso da Calibri em documentos, diz jornal

EUA planeja exigir que turistas apresentem histórico de redes sociais

'Venezuela voltará a respirar', diz filha de Maria Corina no Nobel da Paz

Venezuela reage a Trump e diz que defesa está 'reforçada com armas'