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Oferta da Coreia do Norte é ameaça implícita, dizem EUA

O governo americano rejeitou oferta da Coreia do Norte de suspender seus testes nucleares e Washington cancelar suas manobras militares com o Sul

Soldados americanos e sul-coreanos após exercícios conjuntos (Kim Hong-Ji/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2015 às 19h47.

Munique - Os Estados Unidos rejeitaram neste sábado a oferta da Coreia do Norte de suspender seus testes nucleares e Washington cancelar suas manobras militares com a Coreia do Sul, a qual considera uma "ameaça implícita".

"Pyongyang relacionou de forma inapropriada os exercício entre Washington e Seul com a possibilidade de realizar um teste nuclear", declarou a porta-voz do departamento de Estado, Jen Psaki.

"Um novo teste nuclear seria uma clara violação da obrigação da Coreia do Norte em relação às inúmeras resoluções das Nações Unidas", acrescentou.

Mais cedo, a Coreia do Norte afirmou ter se oferecido para suspender temporariamente seus testes nucleares se os Estados Unidos cancelarem este ao seus exercícios militares conjuntos com a Coreia do Sul.

A proposta do governo norte-coreano foi feita na sexta-feira aos Estados Unidos através de um "canal relevante", como indica a agência oficial norte-coreana KCNA.

Na mensagem, Pyongyang pede a Washington que contribua para reduzir as tensões na península coreana, suspendendo os exercícios militares conjuntos.

"A Coreia do Norte está disposta, como resposta, a dar o passo de suspender temporariamente seus testes nucleares".

Os Estados Unidos, que têm posicionados permanentemente 30.000 efetivos militares na Coreia do Sul, realiza todos os anos exercícios militares com seu aliado asiático.

As duas Coreias estão tecnicamente em guerra desde o conflito bélico de 1950-53 entre o Norte e o Sul, que terminou com um cessar-figo, mas não com um tratado de paz.

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Munique - Os Estados Unidos rejeitaram neste sábado a oferta da Coreia do Norte de suspender seus testes nucleares e Washington cancelar suas manobras militares com a Coreia do Sul, a qual considera uma "ameaça implícita".

"Pyongyang relacionou de forma inapropriada os exercício entre Washington e Seul com a possibilidade de realizar um teste nuclear", declarou a porta-voz do departamento de Estado, Jen Psaki.

"Um novo teste nuclear seria uma clara violação da obrigação da Coreia do Norte em relação às inúmeras resoluções das Nações Unidas", acrescentou.

Mais cedo, a Coreia do Norte afirmou ter se oferecido para suspender temporariamente seus testes nucleares se os Estados Unidos cancelarem este ao seus exercícios militares conjuntos com a Coreia do Sul.

A proposta do governo norte-coreano foi feita na sexta-feira aos Estados Unidos através de um "canal relevante", como indica a agência oficial norte-coreana KCNA.

Na mensagem, Pyongyang pede a Washington que contribua para reduzir as tensões na península coreana, suspendendo os exercícios militares conjuntos.

"A Coreia do Norte está disposta, como resposta, a dar o passo de suspender temporariamente seus testes nucleares".

Os Estados Unidos, que têm posicionados permanentemente 30.000 efetivos militares na Coreia do Sul, realiza todos os anos exercícios militares com seu aliado asiático.

As duas Coreias estão tecnicamente em guerra desde o conflito bélico de 1950-53 entre o Norte e o Sul, que terminou com um cessar-figo, mas não com um tratado de paz.

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