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Ofensiva do EI contra Kobani deixa pelo menos 662 mortos

O grupo jihadista Estado Islâmico lançou a ofensiva há um mês

Fumaça se ergue na cidade síria de Kobani, vista a partir da fronteira com a Turquia (Umit Bektas/Reuters)

Fumaça se ergue na cidade síria de Kobani, vista a partir da fronteira com a Turquia (Umit Bektas/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2014 às 06h43.

Beirute - Pelo menos 662 pessoas morreram durante a ofensiva do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), iniciada há um mês, contra a cidade curdo-síria de Kobani, na fronteira com a Turquia, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Vinte eram civis, dos quais 17 foram executados pelos radicais - quatro deles decapitados. O restante morreu por causa dos ataques com projéteis lançados pelo EI contra a cidade.

Entre os curdos, 268 pessoas morreram, a maior parte vinculada à Unidade de Proteção do Povo Curdo. Mas há também entre os mortos um voluntário e nove rebeldes de outras facções sírias que perderam a vida em combate.

As baixas no EI são de 374 soldados, quatro deles suicidas. Os radicais do EI morreram devido aos bombardeios da coalizão internacional e à luta contra os rivais curdos.

O Observatório não descartou a possibilidade de o número de mortos ser maior por causa da dificuldade em realizar uma apuração confiável. Ambos os grupos relutam em divulgar informações sobre suas perdas e não é possível entrar em algumas regiões de Kobani.

A ofensiva jihadista contra a cidade completa hoje um mês, mas há um aparente retrocesso das tropas radicais depois do aumento dos bombardeios da coalizão internacional, liderada pelos Estados Unidos.

Na quarta-feira, o enviado dos EUA à região, John Allen, disse que os ataques americanos têm motivação humanitária e não um objetivo estratégico de salvar a cidade do avanço do EI.

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