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OEA: América e Caribe longe de acabar com fome e pobreza

Há cerca de 53 milhões de pessoas famintas, sendo que 9% da população da região não têm acesso ao mínimo de calorias

O secretário lembrou ainda que o problema da fome não está relacionado à falta de produção de alimentos, mas à falta de poder aquisitivo para comprar comida (Vladimir Platonow/Abr)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2012 às 08h53.

Brasília – Pelo menos 300 milhões nas Américas, o equivalente a 34% da população, sofrem em decorrência dos problemas causados pela pobreza, alertou o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, na abertura da 42ª Assembleia Geral da OEA, na Bolívia. Segundo ele, o continente está distante de conseguir alcançar as metas de redução da pobreza e da fome .

Insulza lembrou que pelas últimas estatísticas, na América Latina e no Caribe há cerca de 53 milhões de pessoas famintas, sendo que 9% da população da região não têm acesso ao mínimo de calorias. De acordo com ele, menos de 50% dos que vivem em áreas rurais estão abaixo da linha de pobreza, embora a produção de alimentos esteja cada vez melhor.

"Não estamos [infelizmente] a caminho de cumprir a meta de reduzir à metade o número de pessoas famintas até 2015 [proposta contida nas Metas de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas]”, lamentou o secretário.

Para Insulza, não há razão alguma para essa situação continuar. "Esse é um continente que deve, pelo menos razoavelmente, alimentar todas as pessoas, pois tem condições globais [no que se refere à produção de alimentos] para isso”.

O secretário lembrou ainda que o problema da fome não está relacionado à falta de produção de alimentos, mas à falta de poder aquisitivo para comprar comida. Paralelamente à assembleia da OEA, foi realizada ontem sessão para discutir temas como educação, saúde, inclusão social e qualidade de vida.

A 42ª Assembleia Geral da OEA ocorre no município de Tiquipaya próximo a Cochabamba, a 412 quilômetros de La Paz. As discussões seguem até o dia 8.

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Insulza lembrou que pelas últimas estatísticas, na América Latina e no Caribe há cerca de 53 milhões de pessoas famintas, sendo que 9% da população da região não têm acesso ao mínimo de calorias. De acordo com ele, menos de 50% dos que vivem em áreas rurais estão abaixo da linha de pobreza, embora a produção de alimentos esteja cada vez melhor.

"Não estamos [infelizmente] a caminho de cumprir a meta de reduzir à metade o número de pessoas famintas até 2015 [proposta contida nas Metas de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas]”, lamentou o secretário.

Para Insulza, não há razão alguma para essa situação continuar. "Esse é um continente que deve, pelo menos razoavelmente, alimentar todas as pessoas, pois tem condições globais [no que se refere à produção de alimentos] para isso”.

O secretário lembrou ainda que o problema da fome não está relacionado à falta de produção de alimentos, mas à falta de poder aquisitivo para comprar comida. Paralelamente à assembleia da OEA, foi realizada ontem sessão para discutir temas como educação, saúde, inclusão social e qualidade de vida.

A 42ª Assembleia Geral da OEA ocorre no município de Tiquipaya próximo a Cochabamba, a 412 quilômetros de La Paz. As discussões seguem até o dia 8.

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