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Odebrecht e Colômbia; queda do Twitter…

Unidos contra a Odebrecht O procurador-geral da Colômbia, Néstor Humberto Martínez, virá a Brasília no dia 16 de fevereiro para discutir o caso de pagamento de propina da empreiteira Odebrecht na Colômbia. Na visita, Martínez se reunirá com o procurador-geral do Brasil, Rodrigo Janot. Nesta quinta-feira, o empresário colombiano Andrés Giraldo negou ter repassado 1 […]

TWITTER EM BAIXA: com carência de anúncios e usuários, receita da empresa fechou abaixo do esperado  (Lucas Jackson/Reuters) (Lucas Jackson/Reuters)

TWITTER EM BAIXA: com carência de anúncios e usuários, receita da empresa fechou abaixo do esperado (Lucas Jackson/Reuters) (Lucas Jackson/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2017 às 17h46.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h46.

Unidos contra a Odebrecht

O procurador-geral da Colômbia, Néstor Humberto Martínez, virá a Brasília no dia 16 de fevereiro para discutir o caso de pagamento de propina da empreiteira Odebrecht na Colômbia. Na visita, Martínez se reunirá com o procurador-geral do Brasil, Rodrigo Janot. Nesta quinta-feira, o empresário colombiano Andrés Giraldo negou ter repassado 1 milhão de dólares em propina ao presidente colombiano, Juan Manuel Santos, que é acusado de ter recebido dinheiro num esquema que garantia para que a Odebrecht vencesse licitações. O escândalo da Odebrecht na Colômbia também envolve o candidato da oposição, Óscar Iván Zuluaga, apoiado pelo ex-presidente Álvaro Uribe nas eleições de 2014. Procuradores dos Estados Unidos acusam a empreiteira de ter pago centenas de milhões de dólares em propina para financiar projetos políticos em 12 países.

Relacionamento construtivo

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enviou uma carta ao líder chinês Xi Jinping. No documento, Trump afirma que planeja construir um “relacionamento construtivo” com Pequim. Um sinal de reconciliação com a China, depois que Trump passou meses durante a campanha atacando o maior parceiro de trocas dos Estados Unidos. Os dois países trocam cerca de 578 bilhões de dólares todos os anos. Ainda é incerto se a carta antecipa alguma ligação entre os dois líderes ou uma visita de Estado formal.

Conflito de interesses?

Em uma entrevista à rede de TV Fox News, uma assessora de Donald Trump, Kellyanne Conway, convocou as pessoas a comprar produtos da marca de Ivanka Trump, filha do presidente americano. “Vão e comprem os produtos da Ivanka”, disse, após algumas lojas pararem de comercializar os produtos da marca por causa da campanha #GrabYourWallet (“Pegue sua carteira”, em inglês), que circulou nas redes sociais pressionando os consumidores a boicotar marcas e lojas associadas à família Trump. Na quarta-feira 8, Trump também foi ao Twitter defender a filha, citando nominalmente a rede varejista Nordstrom. “Minha filha foi tratada de forma tão injusta pela Nordstrom!”, escreveu ele. As ações da Nordstrom caíram 0,7% após a postagem.

Relações conturbadas

Um bombardeiro russo sobre o norte da Síria terminou, acidentalmente, matando três soldados turcos e ferindo outros 11. O presidente russo, Vladimir Putin, telefonou ao mandatário turco, Recep Tayyip Erdogan, e lamentou o ocorrido. Os dois países colaboram para o governo do ditador Bashal al-Assad, da Síria, no combate a organizações rebeldes e ao Estado Islâmico, e buscavam melhorar as relações após um passado recente conturbado — em 2015, a Turquia derrubou um jato russo e, no final do ano passado, o embaixador russo em Ancara foi assassinado por um militante sírio.

Fillon: moral baixa

O candidato conservador à Presidência da França, François Fillon, caiu de terceiro para 18o lugar num ranking de popularidade do instituto Elabe. Fillon aparece na pesquisa com 22% de aprovação na França, 13 pontos percentuais a menos do que no último levantamento, há um mês. A campanha do conservador foi atingida por um escândalo sobre ele ter usado dinheiro de impostos para pagar por serviços que sua mulher, Penelope, não teria de fato realizado. Quem lidera o ranking é o candidato centrista Emmanuel Macron, com 43% de aprovação. O socialista Benoit Hamom ganhou 10 pontos percentuais e tem 37% de popularidade. Já a candidata ultradireitista da Frente Nacional, Marine Le Pen, tem 28%.

Renúncia na Romênia

Uma série de protestos levou à renúncia do ministro da Justiça da Romênia, Florin Iordache, pressionado a deixar o cargo por ser um dos principais responsáveis por um decreto que flexibilizou as leis anticorrupção e abuso de poder por políticos. Por vontade do novo governo, que assumiu no mês passado, o decreto entrou em vigor em dia 31 de janeiro sem passar pelo Parlamento, mas foi revogado no fim de semana depois que mais de meio milhão de romenos foram às ruas contra o texto.

Twitter em queda livre

Apesar de ter o amor de Donald Trump, a rede social Twitter continua com um ponto de interrogação no horizonte: as ações caíram mais de 12% nesta quinta-feira depois de a empresa apresentar o menor faturamento trimestral desde que abriu o capital na bolsa, em 2013. O faturamento cresceu apenas 1% no quarto trimestre do ano passado, fechando em 717,2 milhões de dólares, bem abaixo dos 740 milhões previstos. A companhia segue apresentando prejuízo, desta vez de 167,1 milhões de dólares, quase o dobro dos 90,24 milhões registrados no mesmo período de 2015. O principal problema do Twitter é a quase estagnação no número de usuários, que aumentou apenas 4%, chegando a 319 milhões — isso afasta os anunciantes, que preferem investir em concorrentes como Facebook e Instagram.

Calote da PDVSA 

A petroleira estatal venezuelana PDVSA tem atrasado diversas entregas de petróleo nos últimos meses, de acordo com documentos obtidos pela Reuters. O volume não entregue totaliza pelo menos 55 bilhões de dólares e, desse montante, 750 milhões de dólares eram destinados a empresas da Rússia e da China — mais de 10 milhões de barris de petróleo não entregues. Rússia e China são responsáveis por um terço das exportações da PDVSA, maior estatal da Venezuela e grande responsável pela saúde financeira do governo do presidente Nicolás Maduro.

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