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Obras roubadas por nazistas são achadas no Parlamento alemão

Historiador encontrou duas obras roubadas pelos nazistas dentro do Bundestag em um novo constrangimento para autoridades

Visão geral do novo Governo da Alemanha durante encontro no Bundestag, o Parlamento Alemão, em Berlim (Tobias Schwarz/Reuters)

Visão geral do novo Governo da Alemanha durante encontro no Bundestag, o Parlamento Alemão, em Berlim (Tobias Schwarz/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2013 às 15h33.

Berlim - Um historiador de arte encontrou duas obras roubadas pelos nazistas dentro do Parlamento alemão, informou um jornal nesta segunda-feira, em um novo constrangimento para autoridades após ter sido revelado no mês passado um enorme depósito de arte roubada.

O Bundestag (Parlamento), em comunicado emitido após a reportagem do jornal Bild, disse que um especialista estava analisando dois "casos suspeitos", mas um porta-voz não confirmou o achado.

As investigações do historiador sobre a coleção de arte do Parlamento, que começaram em 2012, continuam a ser conduzidas, disse um porta-voz da Bundestag.

"Não está claro quando as investigações chegarão a um resultado", disse ele.

No mês passado, autoridades alemãs revelaram que uma valiosa coleção de arte roubada pelos nazistas, avaliada em 1 bilhão de euros (1,38 bilhão de dólares), havia sido encontrada em um apartamento de Munique.

A coleção foi mantida por décadas por Cornerlius Gurlitt, um idoso filho de um negociador de arte de ascendência judia que foi ordenado por Hitler a comprar o que chamava 'arte degenerada' e vendê-las para arrecadar fundos para os nazistas.

O jornal Bild disse que um dos dois trabalhos descobertos na coleção do Bundestag também já havia pertencido à família Gurlitt.

Segundo a publicação, as obras são uma pintura a óleo de Georg Waltenberger datada de 1905 e uma litografia de Lovis Corinth.

Os nazistas pilharam centenas de milhares de obras de arte de museus e indivíduos por toda Europa. Um número desconhecido de obras ainda está desaparecido, e museus de todo o mundo têm conduzido investigações sobre a origem dos trabalhos que expõem.

Autoridades alemãs foram criticadas por manter segredo por dois anos sobre a descoberta da coleção de Gurlitt composta por 1.406 obras de arte europeias, incluindo trabalhos de Picasso e Matisse.

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