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Obras de Belo Monte podem custar R$ 19,6 bi

Os cálculos iniciais para o desenvolvimento da hidrelétrica não consideravam as casas dos operários e o canteiro de obras, diz ministro

Hidrelétrica de Belo Monte será construída no Rio Xingu, no Pará (.)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

Brasília - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse hoje que o novo preço-teto para o leilão da usina de Belo Monte foi calculado em R$ 81 por megawatt-hora (MWh) , o que representa um acréscimo de 19% em relação ao preço-teto originalmente calculado em fevereiro pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), de R$ 68 por MWH. Segundo o ministro, também o custo total da obra foi recalculado de R$ 16 bilhões para pouco menos de R$ 20 bilhões, como antecipou a Agência Estado. "O valor da obra ficou em R$ 19,6 bilhões", afirmou o ministro. A hidrelétrica será construída no Rio Xingu, no Pará.

Lobão disse que o governo não cedeu à pressão de empresários ao aumentar o valor da obra e a tarifa-teto. Muitas empresas vinham questionando nos bastidores o valor de R$ 16 bilhões. Alguns empresários afirmaram que a obra poderia não ser viável com aquela previsão. "Não cedemos aos empresários. Só consideramos os custos reais da obra", disse. Segundo o ministro, os cálculos iniciais da EPE não levavam em conta itens como as casas dos operários e o canteiro de obras. Além disso, ressaltou, foi necessário incluir nas contas da obra o custo referente às exigências feitas pelo Ibama para liberar a licença ambiental prévia do empreendimento.

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Lobão disse que o governo não cedeu à pressão de empresários ao aumentar o valor da obra e a tarifa-teto. Muitas empresas vinham questionando nos bastidores o valor de R$ 16 bilhões. Alguns empresários afirmaram que a obra poderia não ser viável com aquela previsão. "Não cedemos aos empresários. Só consideramos os custos reais da obra", disse. Segundo o ministro, os cálculos iniciais da EPE não levavam em conta itens como as casas dos operários e o canteiro de obras. Além disso, ressaltou, foi necessário incluir nas contas da obra o custo referente às exigências feitas pelo Ibama para liberar a licença ambiental prévia do empreendimento.

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