Obama rejeita construção de oleoduto entre Canadá e Golfo do México
O projeto Keystone XL é avaliado em US$ 7 bilhões e transportaria diariamente até 830 mil barris de petróleo até a costa do Texas
Da Redação
Publicado em 19 de janeiro de 2012 às 11h03.
Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , decidiu nesta quarta-feira rejeitar a construção de um polêmico oleoduto que deveria percorrer o país desde o Canadá até o Golfo do México, o que provocou novas tensões com os republicanos.
A rejeição de Obama deixa em suspenso o projeto Keystone XL, avaliado em US$ 7 bilhões e que transportaria diariamente até 830 mil barris de petróleo até a costa do Texas.
O Departamento de Estado, ao qual Obama delegou em 2008 o processo de avaliação do projeto, justificou que a decisão foi tomada devido ao 'insuficiente' prazo outorgado pelo Congresso para o fim da revisão.
O departamento dirigido por Hillary Clinton calculara que terminaria o processo no início de 2013, mas foi obrigada a anunciar sua decisão antes de 21 de fevereiro, pelo que determinou nesta quarta-feira que, baseando-se nas informações que dispõe até agora, o oleoduto 'não responde ao interesse nacional'.
O governo americano deixou, no entanto, aberta a possibilidade de a TransCanada apresentar uma nova solicitação de projeto.
O primeiro-ministro canadense, Stephen Harper, expressou por telefone a Obama sua 'profunda decepção' com a decisão, e advertiu que o Canadá 'continuará trabalhando para diversificar suas exportações de energia'.
A concorrência da China, que recentemente comprou um dos principais projetos petrolíferos do Canadá, foi uma das críticas dos líderes republicanos no Congresso. A oposição lamenta também a perda dos cinco mil postos de emprego que o oleoduto criaria no setor de construção.
Pelo menos dois republicanos, o senador John Hoeven e o congressista Lee Terry, apresentaram projetos de lei que outorgariam ao Congresso autoridade para aprovar pelo menos parte da construção do oleoduto.
Ciente disso, o porta-voz da Câmara de Representantes, John Boehner se comprometeu a explorar 'todas as opções' para tentar reverter a decisão de Obama.
O assunto irritou também os pré-candidatos republicanos à Presidência Rick Perry e Newt Gingrich, que qualificaram a decisão de 'sensacionalmente estúpida'.
Sindicatos como a União Internacional de Operários da América do Norte América (Liuna, na sigla em inglês) também condenaram a decisão, ao assinalar que prejudica 'os desesperados trabalhadores da construção que tentam alimentar suas famílias'.
Por outro lado, grupos ambientais de todo o país, que lideraram grandes protestos em frente à Casa Branca, celebraram a decisão que, segundo eles, salva o país de um aumento na emissão de gases e da desestabilização dos ecossistemas do litoral.
Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , decidiu nesta quarta-feira rejeitar a construção de um polêmico oleoduto que deveria percorrer o país desde o Canadá até o Golfo do México, o que provocou novas tensões com os republicanos.
A rejeição de Obama deixa em suspenso o projeto Keystone XL, avaliado em US$ 7 bilhões e que transportaria diariamente até 830 mil barris de petróleo até a costa do Texas.
O Departamento de Estado, ao qual Obama delegou em 2008 o processo de avaliação do projeto, justificou que a decisão foi tomada devido ao 'insuficiente' prazo outorgado pelo Congresso para o fim da revisão.
O departamento dirigido por Hillary Clinton calculara que terminaria o processo no início de 2013, mas foi obrigada a anunciar sua decisão antes de 21 de fevereiro, pelo que determinou nesta quarta-feira que, baseando-se nas informações que dispõe até agora, o oleoduto 'não responde ao interesse nacional'.
O governo americano deixou, no entanto, aberta a possibilidade de a TransCanada apresentar uma nova solicitação de projeto.
O primeiro-ministro canadense, Stephen Harper, expressou por telefone a Obama sua 'profunda decepção' com a decisão, e advertiu que o Canadá 'continuará trabalhando para diversificar suas exportações de energia'.
A concorrência da China, que recentemente comprou um dos principais projetos petrolíferos do Canadá, foi uma das críticas dos líderes republicanos no Congresso. A oposição lamenta também a perda dos cinco mil postos de emprego que o oleoduto criaria no setor de construção.
Pelo menos dois republicanos, o senador John Hoeven e o congressista Lee Terry, apresentaram projetos de lei que outorgariam ao Congresso autoridade para aprovar pelo menos parte da construção do oleoduto.
Ciente disso, o porta-voz da Câmara de Representantes, John Boehner se comprometeu a explorar 'todas as opções' para tentar reverter a decisão de Obama.
O assunto irritou também os pré-candidatos republicanos à Presidência Rick Perry e Newt Gingrich, que qualificaram a decisão de 'sensacionalmente estúpida'.
Sindicatos como a União Internacional de Operários da América do Norte América (Liuna, na sigla em inglês) também condenaram a decisão, ao assinalar que prejudica 'os desesperados trabalhadores da construção que tentam alimentar suas famílias'.
Por outro lado, grupos ambientais de todo o país, que lideraram grandes protestos em frente à Casa Branca, celebraram a decisão que, segundo eles, salva o país de um aumento na emissão de gases e da desestabilização dos ecossistemas do litoral.