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Obama registra índice de aprovação de 50%, maior desde 2013

Este número mostra um crescimento de 5% com relação ao registrado no início do ano e é o mais alto de Obama desde maio de 2013


	Barack Obama: 87% dos considerados democratas aprovam sua gestão, enquanto o número cai para 11% entre os republicanos
 (Saul Loeb/AFP)

Barack Obama: 87% dos considerados democratas aprovam sua gestão, enquanto o número cai para 11% entre os republicanos (Saul Loeb/AFP)

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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2016 às 15h51.

Washington - O presidente Barack Obama encara seu último ano na Casa Branca com os maiores índices aprovação em três anos, 50%, indicou uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira pela empresa "Gallup".

Este número mostra um crescimento de 5% com relação ao registrado no início do ano e é o mais alto de Obama desde maio de 2013.

Deste modo, o líder americano supera seu antecessor, o republicano George W. Bush, que contava com um aprovação por parte dos cidadãos de 32% em março de 2008.

Obama, no entanto, fica atrás dos índices de outros presidentes nesse mesmo momento do segundo mandato, como o democrata Bill Clinton, que registrava 63% em março de 2000 e o republicano Ronald Reagan, com 51% em março de 1988.

A pesquisa coincide com a agitada campanha eleitoral das eleições primárias nos EUA, com os aspirantes republicanos, especialmente o magnata Donald Trump, carregando de maneira frontal contra o legado do líder democrata.

Apesar dos bons dados, o atual presidente americano continua sendo uma figura polarizadora: 87% dos considerados democratas aprovam sua gestão, enquanto o número cai para 11% entre os republicanos.

Em seu último ano na Casa Branca, Reagan mostrava um respaldo menos marcado pelas linhas partidárias, ao ter a aprovação de 81% entre os republicanos e 28% entre os democratas.

Além disso, Bill Clinton, contava com o sinal verde de 89% dos democratas e 31% dos republicanos.

A pesquisa de Gallup foi realizada entre 28 de fevereiro e 6 de março, com 3.563 adultos e tem uma margem de erro de 2%. 

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