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Obama quer que substituto de Boehner entenda acordos

O presidente americano elogiou o presidente da Câmara dos Representantes e disse que, apesar das diferenças, espera que o substituto compreenda as dificuldades

O presidente da Câmara de Representantes dos Estados Unidos, John Boehner (Karen Bleier/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2015 às 16h53.

Washington - O presidente dos Estados Unidos , Barack Obama , elogiou nesta sexta-feira o presidente da Câmara dos Representantes, John Boehner, e disse que, apesar de suas diferenças, espera que o substituto compreenda as dificuldades de seu trabalho como o republicano fez.

Em uma coletiva de imprensa por ocasião da visita do presidente da China, Xi Jinping, aos Estados Unidos, Obama disse que a renúncia anunciada pelo líder republicano nesta manhã o surpreendeu e que, assim que soube, telefonou para falar diretamente com Boehner.

"John Boehner é um bom homem, um patriota. Se preocupa profundamente com a Câmara, com seus eleitores e com os Estados Unidos. Não vou prejulgar o próximo presidente da Câmara Baixa, mas digo eu que espero que entenda o que John entendeu: que podemos ter desacordos em alguns assuntos, porém é preciso buscar os pontos comuns", disse o presidente americano, que reiterou a importância de saber entender que quando se governa "na maioria das vezes não se consegue 100% do que quer".

Obama disse que deseja que o próximo líder da maioria republicana na Câmara dos Representantes, que substituirá Boehner a partir de 30 de outubro, evite cair em novos fechamentos parciais do governo ou prejudique o crescimento econômico e o investimento, pelo bem do país.

Ele insistiu que "não é nenhuma fraqueza" ceder para conseguir acordos pelo bem dos cidadãos, e disse que é exatamente isso o que acontece quando alguém trabalha em um dos órgãos do país.

Obama e Boehner protagonizaram duras trocas de acusações, especialmente quando não concordavam. Um exemplo foi o caso da aprovação da reforma migratória integral, uma das promessas do presidente americano que o congressista bloqueou na câmara após ser aprovada no Senado.

Boehner, de 65 anos, trabalhará até final de outubro, e, por isso, ainda deverá lidar com a ala ultraconservadora do partido: o "Tea Party", para fechar com os democratas o orçamento para o próximo ano fiscal e assim evitar outro fechamento parcial do governo na próxima quinta-feira.

Foram justamente os seus companheiros do Tea Party que forçaram a crise de sua liderança, pondo em dúvida sua capacidade para tramitar sua bancada no Congresso.

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"John Boehner é um bom homem, um patriota. Se preocupa profundamente com a Câmara, com seus eleitores e com os Estados Unidos. Não vou prejulgar o próximo presidente da Câmara Baixa, mas digo eu que espero que entenda o que John entendeu: que podemos ter desacordos em alguns assuntos, porém é preciso buscar os pontos comuns", disse o presidente americano, que reiterou a importância de saber entender que quando se governa "na maioria das vezes não se consegue 100% do que quer".

Obama disse que deseja que o próximo líder da maioria republicana na Câmara dos Representantes, que substituirá Boehner a partir de 30 de outubro, evite cair em novos fechamentos parciais do governo ou prejudique o crescimento econômico e o investimento, pelo bem do país.

Ele insistiu que "não é nenhuma fraqueza" ceder para conseguir acordos pelo bem dos cidadãos, e disse que é exatamente isso o que acontece quando alguém trabalha em um dos órgãos do país.

Obama e Boehner protagonizaram duras trocas de acusações, especialmente quando não concordavam. Um exemplo foi o caso da aprovação da reforma migratória integral, uma das promessas do presidente americano que o congressista bloqueou na câmara após ser aprovada no Senado.

Boehner, de 65 anos, trabalhará até final de outubro, e, por isso, ainda deverá lidar com a ala ultraconservadora do partido: o "Tea Party", para fechar com os democratas o orçamento para o próximo ano fiscal e assim evitar outro fechamento parcial do governo na próxima quinta-feira.

Foram justamente os seus companheiros do Tea Party que forçaram a crise de sua liderança, pondo em dúvida sua capacidade para tramitar sua bancada no Congresso.

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