Obama propõe ajuda a região afetada por seca "histórica"
Em reunião com ruralistas na Casa Branca, Obama disse que sua administração fará tudo o que for possível para aliviar o impacto da seca
Da Redação
Publicado em 7 de agosto de 2012 às 22h50.
Washington - A pior seca nos Estados Unidos em meio século está afetando a agropecuária, disse o presidente Barack Obama nesta terça-feira ao solicitar ao Congresso a aprovação de uma lei que liberaria ajuda emergencial para produtores rurais atingidos, principalmente no Meio-Oeste do país.
Em reunião com ruralistas na Casa Branca, Obama disse que sua administração fará tudo o que for possível para aliviar o impacto da seca. "É uma seca histórica e ela está tendo profundo impacto sobre agricultores e pecuaristas em muitos Estados", afirmou.
Mais de 60 por cento do território continental do país sofrem de uma estiagem de moderada a excepcional. Analistas estimam que por causa disso os Estados Unidos registrarão sua menor safra de milho em seis anos. O governo deve liberar na sexta-feira sua primeira estimativa sobre a safra de outono.
A três meses da eleição presidencial, Obama disse que o Congresso precisa concluir a tramitação da nova lei agrícola, com validade de cinco anos. Líderes republicanos na Câmara, onde o projeto está parado, propuseram uma ajuda emergencial de 383 milhões de dólares para os pecuaristas, mas em seguida o Congresso entrou em recesso.
O presidente disse esperar que os parlamentares ouçam seus representados durante as cinco semanas de recesso, e que aprovem a lei "imediatamente" depois do reinício dos trabalhos, em 10 de setembro.
O projeto defendido pelos republicanos prevê, entre outras coisas, um corte de 16 bilhões de dólares nos cupons alimentares distribuídos a famílias pobres, o que seria a maior redução desde a década de 1990. Os democratas são contra esses cortes, ao passo que alguns republicanos consideram que o projeto precisaria de mais cortes orçamentários.
Na versão que tramitou no Senado, o corte nos cupons alimentares é de 4 bilhões de dólares.
"O Congresso precisa aprovar uma lei agrícola que irá não só fornecer importantes ferramentas para o alívio a desastres como também fazer reformas necessárias e dar aos agricultores a certeza que eles merecem", disse Obama em seus primeiros comentários em várias semanas sobre o projeto.
Ele cumprimentou o Senado --onde os democratas são maioria-- pelo "bom trabalho bipartidário" na aprovação, em junho, do projeto de lei que inclui a ajuda emergencial para este ano.
Na Câmara, a maioria republicana aprovou uma lei de alívio a desastres que reduz em 639 milhões de dólares os programas de conservação, sendo que 256 milhões desse corte serviriam para reduzir o déficit federal.
O projeto autoriza uma concessão de ajuda no valor de até 100 mil dólares por operador. Pecuaristas e ovinocultores seriam os maiores beneficiários.
Washington - A pior seca nos Estados Unidos em meio século está afetando a agropecuária, disse o presidente Barack Obama nesta terça-feira ao solicitar ao Congresso a aprovação de uma lei que liberaria ajuda emergencial para produtores rurais atingidos, principalmente no Meio-Oeste do país.
Em reunião com ruralistas na Casa Branca, Obama disse que sua administração fará tudo o que for possível para aliviar o impacto da seca. "É uma seca histórica e ela está tendo profundo impacto sobre agricultores e pecuaristas em muitos Estados", afirmou.
Mais de 60 por cento do território continental do país sofrem de uma estiagem de moderada a excepcional. Analistas estimam que por causa disso os Estados Unidos registrarão sua menor safra de milho em seis anos. O governo deve liberar na sexta-feira sua primeira estimativa sobre a safra de outono.
A três meses da eleição presidencial, Obama disse que o Congresso precisa concluir a tramitação da nova lei agrícola, com validade de cinco anos. Líderes republicanos na Câmara, onde o projeto está parado, propuseram uma ajuda emergencial de 383 milhões de dólares para os pecuaristas, mas em seguida o Congresso entrou em recesso.
O presidente disse esperar que os parlamentares ouçam seus representados durante as cinco semanas de recesso, e que aprovem a lei "imediatamente" depois do reinício dos trabalhos, em 10 de setembro.
O projeto defendido pelos republicanos prevê, entre outras coisas, um corte de 16 bilhões de dólares nos cupons alimentares distribuídos a famílias pobres, o que seria a maior redução desde a década de 1990. Os democratas são contra esses cortes, ao passo que alguns republicanos consideram que o projeto precisaria de mais cortes orçamentários.
Na versão que tramitou no Senado, o corte nos cupons alimentares é de 4 bilhões de dólares.
"O Congresso precisa aprovar uma lei agrícola que irá não só fornecer importantes ferramentas para o alívio a desastres como também fazer reformas necessárias e dar aos agricultores a certeza que eles merecem", disse Obama em seus primeiros comentários em várias semanas sobre o projeto.
Ele cumprimentou o Senado --onde os democratas são maioria-- pelo "bom trabalho bipartidário" na aprovação, em junho, do projeto de lei que inclui a ajuda emergencial para este ano.
Na Câmara, a maioria republicana aprovou uma lei de alívio a desastres que reduz em 639 milhões de dólares os programas de conservação, sendo que 256 milhões desse corte serviriam para reduzir o déficit federal.
O projeto autoriza uma concessão de ajuda no valor de até 100 mil dólares por operador. Pecuaristas e ovinocultores seriam os maiores beneficiários.