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Obama promete continuar a serviço dos EUA como cidadão

Em discurso, Obama ressaltou suas conquistas, como o restabelecimento das relações com Cuba e o Acordo de Paris sobre a mudança climática

Barack Obama: "Foi o maior privilégio da minha vida ser o presidente de vocês" (Jonathan Ernst/Reuters)

Barack Obama: "Foi o maior privilégio da minha vida ser o presidente de vocês" (Jonathan Ernst/Reuters)

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EFE

Publicado em 31 de dezembro de 2016 às 14h16.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, defendeu neste sábado (31) as conquistas alcançadas durante seus oito anos de governo e prometeu continuar a serviço de seu país no "importante" papel de cidadão.

"Foi o maior privilégio da minha vida ser o presidente de vocês. E enquanto me preparo para assumir o ainda mais importante papel de cidadão, quero que saibam que estarei ali com vocês em cada passo do caminho", prometeu Obama em seu tradicional discurso semanal dos sábados divulgado pela Casa Branca.

O presidente prometeu que seguirá ao lado dos americanos para assegurar-se que no futuro sejam cumpridos dois dos princípios fundacionais do país: que todos os cidadãos foram criados iguais e que têm o direito a buscar a felicidade e tentar realizar seus sonhos.

Em seu discurso, Obama ressaltou as conquistas alcançadas durante sua presidência em nível internacional por meio do uso da diplomacia, como o restabelecimento das relações com Cuba, o Acordo de Paris sobre a mudança climática e o pacto nuclear conseguido com o Irã em julho de 2015.

"Por meio da diplomacia, acabamos com o programa de armas nucleares do Irã, abrimos um novo capítulo com o povo de Cuba e reunimos quase 200 nações em torno de um acordo climático que pode salvar o planeta para nossos filhos", ressaltou Obama.

Além disso, Obama mencionou suas vitórias em matéria antiterrorista, como a morte de Osama bin Laden, e destacou que sob seu governo se passou de uma economia em crise a números macroeconômicos razoavelmente bons com uma maior criação de emprego e políticas para a redução da pobreza.

No âmbito interno, Obama defendeu a reforma da saúde que aprovou em 2010, e que seu sucessor, Donald Trump, prometeu apagar do mapa durante a campanha eleitoral, embora recentemente tenha dito que manteria partes da reforma que favorecem os setores mais empobrecidos.

A Lei de Cuidado Acessível, conhecida como "Obamacare", estabelece a obrigatoriedade de todo cidadão americano contar com um seguro médico e deu cobertura a cerca de 20 milhões de pessoas.

A fim de defender esta lei, Obama deve reunir-se no dia 4 de janeiro com seus correlegionários democratas do Congresso para desenvolver uma estratégia que proteja a reforma da saúde.

Além disso, segundo publicam hoje veículos de comunicação locais, o presidente deve fazer um discurso no dia 10 de janeiro em Chicago, cidade na qual trabalhou como líder comunitário e onde deu o salto à política.

A Casa Branca não confirmou ainda o discurso de Obama nem a viagem a Chicago.

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