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Obama proíbe novas explorações de petróleo na costa do Alasca

Obama usou uma lei da década de 1950 chamada "Outer Continental Shelf Act" que permite que presidentes limitem áreas de cessão mineral e perfuração

Obama: grupos ambientais disseram que o uso da lei por Obama significa que a futura gestão de Trump não poderia simplesmente reverter a ação (Yuri Gripas/Reuters)

Obama: grupos ambientais disseram que o uso da lei por Obama significa que a futura gestão de Trump não poderia simplesmente reverter a ação (Yuri Gripas/Reuters)

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Reuters

Publicado em 20 de dezembro de 2016 às 20h34.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, proibiu permanentemente nesta terça-feira novas perfurações de poços de petróleo e gás em águas federais nos oceanos Atlântico e Ártico, em uma de suas últimas pressões ambientais antes de deixar o cargo no próximo mês.

Na proteção das águas, Obama usou uma lei da década de 1950 chamada "Outer Continental Shelf Act" que permite que presidentes limitem áreas de cessão mineral e perfuração.

Grupos ambientais disseram que o uso da lei por Obama significa que a futura gestão do presidente eleito Donald Trump não poderia simplesmente reverter a ação, mas teria de combatê-la nos tribunais.

A proibição afeta águas nacionais perto do Alasca, no mar Chukchi e a maior parte do mar Beaufort, e no Atlântico, desde a Nova Inglaterra até a Baía de Chesapeake.

A medida ocorreu em um anúncio conjunto de Obama e do primeiro-ministro canadense Justin Trudeau para lançar ações que garantam uma economia e ecossistema árticos fortes, sustentáveis e viáveis.

Obama disse em comunicado nesta terça-feira que as ações conjuntas refletem a avaliação científica de que, mesmo com os padrões de alta segurança que os dois países colocaram em vigor, os riscos de um derramamento de petróleo nesta região são significativos e a habilidade de limpar um derramamento nas condições críticas desta região é limitada.

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