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Obama pede ao Congresso que atue para reduzir déficit

Presidente americano propôs um aumento de impostos para milionários e empresas petrolíferas

O presidente Obama na Casa Branca: "ninguém quer ver uma moratória nos EUA" (Chip Somodevilla/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2011 às 14h54.

Washington - O presidente Barack Obama instou nesta quarta-feira ao Congresso que atue para chegar a um acordo sobre a redução do déficit que passa por um aumento de impostos para os ricos e insistiu que ninguém quer uma moratória nos Estados Unidos.

"Ninguém quer pôr a qualidade do crédito dos EUA em risco. Ninguém quer ver uma moratória nos Estados Unidos", afirmou Obama durante entrevista coletiva na qual propôs aumentar os impostos aos milionários e às empresas petrolíferas.

"Não acho que seja uma ideia radical. Acho que todo mundo está de acordo com isto", afirmou Obama.

Seu comparecimento à imprensa coincide com um ponto morto nas conversas para a redução do déficit que permita aumentar o teto da dívida no país fixado em US$ 14,29 trilhões.

A Casa Branca advertiu que se não chegar a um acordo para estender o limite de endividamento, prazo que vence em 2 de agosto, o Governo não poderá pagar suas faturas.

O presidente insistiu em que uma das medidas "mais importantes e urgentes" que os Estados Unidos precisam fazer atualmente é reduzir o déficit.

Mencionou nesse sentido, que as conversas lideradas pelo vice-presidente dos EUA, Joseph Biden, com líderes do Congresso se traduziram em um "progresso real" na hora de se aproximar posturas, mas insistiu em que é preciso "fazer algo mais".

Obama afirmou que é necessário tomar algumas "decisões difíceis", como cortar o orçamento de defesa.

Insistiu ainda no fato de os Estados Unidos não devem permitir as vantagens fiscais para os milionários às companhias petrolíferas e os executivos que viajam em aviões privados.

Se optar por essa via, os EUA terão de cortar a pesquisa médica e as bolsas de estudos para estudantes, entre outras verbas sociais.

"Antes de cortar a educação de nossas crianças (...) me parece justo que peçamos a uma companhia petrolífera ou ao proprietário de um avião corporativo que renuncie a seu corte fiscal", indicou o presidente.

Sua entrevista coincidiu com a publicação de um relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) no qual adverte que se os EUA não chegarem a um acordo para aumentar o limite da dívida o mais rápido possível correm o risco de sofrer rebaixamento soberano, o que traria "graves" consequências mundiais.

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Washington - O presidente Barack Obama instou nesta quarta-feira ao Congresso que atue para chegar a um acordo sobre a redução do déficit que passa por um aumento de impostos para os ricos e insistiu que ninguém quer uma moratória nos Estados Unidos.

"Ninguém quer pôr a qualidade do crédito dos EUA em risco. Ninguém quer ver uma moratória nos Estados Unidos", afirmou Obama durante entrevista coletiva na qual propôs aumentar os impostos aos milionários e às empresas petrolíferas.

"Não acho que seja uma ideia radical. Acho que todo mundo está de acordo com isto", afirmou Obama.

Seu comparecimento à imprensa coincide com um ponto morto nas conversas para a redução do déficit que permita aumentar o teto da dívida no país fixado em US$ 14,29 trilhões.

A Casa Branca advertiu que se não chegar a um acordo para estender o limite de endividamento, prazo que vence em 2 de agosto, o Governo não poderá pagar suas faturas.

O presidente insistiu em que uma das medidas "mais importantes e urgentes" que os Estados Unidos precisam fazer atualmente é reduzir o déficit.

Mencionou nesse sentido, que as conversas lideradas pelo vice-presidente dos EUA, Joseph Biden, com líderes do Congresso se traduziram em um "progresso real" na hora de se aproximar posturas, mas insistiu em que é preciso "fazer algo mais".

Obama afirmou que é necessário tomar algumas "decisões difíceis", como cortar o orçamento de defesa.

Insistiu ainda no fato de os Estados Unidos não devem permitir as vantagens fiscais para os milionários às companhias petrolíferas e os executivos que viajam em aviões privados.

Se optar por essa via, os EUA terão de cortar a pesquisa médica e as bolsas de estudos para estudantes, entre outras verbas sociais.

"Antes de cortar a educação de nossas crianças (...) me parece justo que peçamos a uma companhia petrolífera ou ao proprietário de um avião corporativo que renuncie a seu corte fiscal", indicou o presidente.

Sua entrevista coincidiu com a publicação de um relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) no qual adverte que se os EUA não chegarem a um acordo para aumentar o limite da dívida o mais rápido possível correm o risco de sofrer rebaixamento soberano, o que traria "graves" consequências mundiais.

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