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Obama ordena que NSA pare de espionar FMI e Banco Mundial

Presidente ordenou que agência pare de espionar ocasionalmente as sedes dos órgãos como parte de uma revisão das atividades de coleta de informações

Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, e Michelle Obama durante as celebrações do Halloween na Casa Branca, em Washington (Jonathan Ernst/Reuters)

Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, e Michelle Obama durante as celebrações do Halloween na Casa Branca, em Washington (Jonathan Ernst/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2013 às 20h39.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ordenou que a Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) pare de espionar ocasionalmente as sedes do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial como parte de uma revisão das atividades de coleta de informações, de acordo com uma autoridade norte-americana familiarizada com o assunto.

Trata-se da mais recente ordem da Casa Branca para demonstrar que está disposta a reduzir pelo menos parte da vigilância, depois que o ex-agente de inteligência da NSA Edward Snowden vazou informações de programas secretos que coletam grandes quantidades de dados sobre aliados e adversários dos EUA e de cidadãos norte-americanos.

A vigilância das sedes do FMI e do Banco Mundial, em Washington, não havia sido previamente divulgada. Detalhes de tais espionagens são altamente secretos.

Em resposta a perguntas da Reuters, um alto funcionário da administração Obama disse: "Os Estados Unidos não estão realizando vigilância eletrônica das sedes do Banco Mundial ou do FMI em Washington." A autoridade, que falou sob condição de anonimato, não se pronunciou se a NSA havia feito escutas nas duas entidades no passado.

A primeira autoridade afirmou que Obama havia ordenado a suspensão de tais práticas nas últimas semanas, quase ao mesmo tempo em que instruiu a NSA a reduzir escutas na sede da Organização das Nações Unidas, em Nova York.

O FMI e o Banco Mundial se recusaram a comentar. Representantes da NSA e do gabinete do diretor de Inteligência Nacional tampouco comentaram o assunto de imediato.

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