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Obama, o PIB e a economia americana

Nesta quinta-feira, os Estados Unidos divulgam o PIB do primeiro trimestre de 2016. Más notícias à vista. Ontem, o Departamento de Comércio anunciou a maior baixa na balança comercial em cinco anos. Entre os problemas está o dólar forte, que torna os produtos menos competitivos, além dos baixos preços do petróleo, que fizeram o país […]

BARACK OBAMA: ele deve deixar um legado promissor para o próximo presidente / Kevin Lamarque/Reuters
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Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2016 às 07h06.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h23.

Nesta quinta-feira, os Estados Unidos divulgam o PIB do primeiro trimestre de 2016. Más notícias à vista. Ontem, o Departamento de Comércio anunciou a maior baixa na balança comercial em cinco anos. Entre os problemas está o dólar forte, que torna os produtos menos competitivos, além dos baixos preços do petróleo, que fizeram o país reduzir a produção.

A queda na balança fez os analistas da consultoria Capital Economics reverem sua expectativa para o crescimento do PIB trimestral, baixando as previsões de 1,4% para 0,8% nos primeiros três meses deste ano. A previsão para o ano já havia baixado no começo de abril, de 2,6% para 2,4%.

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Apesar do mau momento, o presidente Barack Obama deve entregar o país em condições muito melhores do que recebeu. Em 2009, quando assumiu, enfrentou recessão de 2,3%. Hoje, os Estados Unidos crescem a 2,4% desde 2014 e o PIB per capita cresceu 20% desde sua posse. “O próximo presidente terá uma margem de manobra na economia muito positiva, sem grandes problemas para resolver”, diz o cientista político Creomar de Souza, da Universidade Católica de Brasília.

Entre os movimentos de Obama que devem render frutos no próximo governo estão um acordo recém-firmado para melhorar as relações na Ásia e minimizar a importância da China: a Parceria Transpacífica. O bloco inclui 12 países, entre eles Singapura, Japão e Malásia. O presidente americano também se aproximou da Aliança do Pacífico, que conta com Chile, Peru, México e Colômbia. A quinta-feira não deve ser de comemoração, mas as perspectivas são positivas para a maior economia do mundo.

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