Obama nomeia chefe para nova agência contra abusos financeiros
Escritório de Proteção Financeira ao Consumidor vai cuidar para que excessos não resultem em outra crise como a de 2008
Da Redação
Publicado em 18 de julho de 2011 às 17h11.
Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, nomeou nesta segunda-feira Richard Cordray como diretor do Escritório de Proteção Financeira do Consumidor (CFPB, na sigla em inglês), nova agência criada para evitar a repetição dos "abusos" que levaram à crise.
Se for confirmado pelo Senado, Cordray, ex-procurador-geral do estado de Ohio, estará à frente da agência que abre suas portas na quinta-feira, quase um ano depois de sua criação em setembro de 2010.
"A crise econômica que começou em 2008 não foi resultado de ciclos econômicos normais. Foi produto de abusos e da falta de regras inteligentes", afirmou Obama em discurso na Casa Branca ao lado de Cordray.
"Não vamos cruzar os braços e esperar que isso não aconteça de novo. Por isso esse escritório é tão importante", ressaltou o presidente, acrescentando que a agência se esforçará para proteger as famílias de classe média.
Desenvolvida como uma "guardiã" dos consumidores, a missão da CFPB será oferecer informação clara e prevenir práticas abusivas e enganosas por parte das entidades financeiras.
Cordray, de 52 anos, está há seis meses trabalhando no projeto da agência, à frente de uma equipe dedicada a revisar o cumprimento da lei por parte dos gigantes de Wall Street.
O novo diretor substituirá Elizabeth Warren, designada há um ano por Obama para liderar o trabalho preparatório do escritório e que em poucos meses ganhou a inimizade de legisladores republicanos e líderes de grupos bancários.
Warren foi definida pelo presidente como "a voz mais importante na defesa dos consumidores do país".
Graduado em direito pela Universidade de Chicago e com longa experiência como advogado e responsável pelo Tesouro de Ohio, Cordray conta com a aprovação de sindicatos e grupos de consumidores, mas também com a animosidade de banqueiros e gigantes financeiros.
"Há um Exército de advogados e grupos de pressão que gastou dezenas de milhões de dólares este ano para desfazer o progresso que construímos. Não vamos permitir que isso aconteça", declarou Obama.
A criação da nova agência estava prevista na reforma financeira que o presidente assinou em julho de 2010 para enviar às empresas de Wall Street a mensagem que "não podem repetir o mesmo comportamento que nos introduziu na crise", lembrou o presidente.
Nesse sentido, o Escritório de Proteção Financeira do Consumidor tentará evitar, por exemplo, que os consumidores recebam faturas com custos inesperados ou desconheçam todos os termos de sua hipoteca.
Segundo a lei de reforma financeira, a nova agência estará ligada ao Federal Reserve (Fed, banco central americano), mas atuará de maneira independente.
Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, nomeou nesta segunda-feira Richard Cordray como diretor do Escritório de Proteção Financeira do Consumidor (CFPB, na sigla em inglês), nova agência criada para evitar a repetição dos "abusos" que levaram à crise.
Se for confirmado pelo Senado, Cordray, ex-procurador-geral do estado de Ohio, estará à frente da agência que abre suas portas na quinta-feira, quase um ano depois de sua criação em setembro de 2010.
"A crise econômica que começou em 2008 não foi resultado de ciclos econômicos normais. Foi produto de abusos e da falta de regras inteligentes", afirmou Obama em discurso na Casa Branca ao lado de Cordray.
"Não vamos cruzar os braços e esperar que isso não aconteça de novo. Por isso esse escritório é tão importante", ressaltou o presidente, acrescentando que a agência se esforçará para proteger as famílias de classe média.
Desenvolvida como uma "guardiã" dos consumidores, a missão da CFPB será oferecer informação clara e prevenir práticas abusivas e enganosas por parte das entidades financeiras.
Cordray, de 52 anos, está há seis meses trabalhando no projeto da agência, à frente de uma equipe dedicada a revisar o cumprimento da lei por parte dos gigantes de Wall Street.
O novo diretor substituirá Elizabeth Warren, designada há um ano por Obama para liderar o trabalho preparatório do escritório e que em poucos meses ganhou a inimizade de legisladores republicanos e líderes de grupos bancários.
Warren foi definida pelo presidente como "a voz mais importante na defesa dos consumidores do país".
Graduado em direito pela Universidade de Chicago e com longa experiência como advogado e responsável pelo Tesouro de Ohio, Cordray conta com a aprovação de sindicatos e grupos de consumidores, mas também com a animosidade de banqueiros e gigantes financeiros.
"Há um Exército de advogados e grupos de pressão que gastou dezenas de milhões de dólares este ano para desfazer o progresso que construímos. Não vamos permitir que isso aconteça", declarou Obama.
A criação da nova agência estava prevista na reforma financeira que o presidente assinou em julho de 2010 para enviar às empresas de Wall Street a mensagem que "não podem repetir o mesmo comportamento que nos introduziu na crise", lembrou o presidente.
Nesse sentido, o Escritório de Proteção Financeira do Consumidor tentará evitar, por exemplo, que os consumidores recebam faturas com custos inesperados ou desconheçam todos os termos de sua hipoteca.
Segundo a lei de reforma financeira, a nova agência estará ligada ao Federal Reserve (Fed, banco central americano), mas atuará de maneira independente.