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Obama mantém via diplomática com Irã

Presidente disse em entrevista coletiva que os rumores que surgiram antes da sua reeleição, na semana passada, sobre uma iminente negociação direta com Teerã "não eram verdadeiros"

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Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2012 às 22h25.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , disse nesta quarta-feira que irá renovar seus esforços por uma solução diplomática para a crise com o Irã, mas negou que haja negociações iminentes com o país para a suspensão das suas atividades nucleares.

Obama disse em entrevista coletiva que os rumores que surgiram antes da sua reeleição, na semana passada, sobre uma iminente negociação direta com Teerã "não eram verdadeiros e... não são verdadeiros no dia de hoje". Ele disse, porém, que a diplomacia continua sendo a opção preferencial.

"Vou tentar fazer um impulso nos próximos meses para vermos se conseguimos abrir um diálogo entre o Irã e, não só nós, mas a comunidade internacional, para ver se podemos resolver essa coisa", disse ele. "Não vamos deixar o Irã obter uma arma nuclear, mas acho que ainda há uma janela de tempo para resolvermos isso diplomaticamente."


Teerã rejeita as acusações norte-americanas e israelenses de que estaria tentando desenvolver armas atômicas. O país diz que suas atividades estão voltadas apenas para a geração de energia com fins civis. Inspetores da Organização das Nações Unidas (ONU), no entanto, suspeitam que o Irã já tenha realizado, e talvez ainda realize, atividades nucleares de cunho militar.

Obama disse que as sanções econômicas internacionais já impostas ao Irã estão surtindo efeito, e que os iranianos poderiam encontrar uma forma de usar a energia nuclear de forma pacífica, mas ao mesmo tempo assegurando ao mundo que não irá desenvolver uma bomba atômica.

Em outro sinal de uma possível retomada da diplomacia entre o Irã e a comunidade internacional, diplomatas em Washington disseram que autoridades de seis potências envolvidas nas negociações marcaram uma reunião para a semana que vem, possivelmente em Bruxelas, a fim de tentar traçar uma estratégia para uma nova rodada de diálogo com o Irã.

Os diplomatas, que falaram sob a condição de anonimato, disseram que Grã-Bretanha, China, França, Rússia, Estados Unidos e Alemanha, grupo coletivamente chamado de P5+1, planejam enviar seus diretores políticos de chancelarias para o encontro.

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Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , disse nesta quarta-feira que irá renovar seus esforços por uma solução diplomática para a crise com o Irã, mas negou que haja negociações iminentes com o país para a suspensão das suas atividades nucleares.

Obama disse em entrevista coletiva que os rumores que surgiram antes da sua reeleição, na semana passada, sobre uma iminente negociação direta com Teerã "não eram verdadeiros e... não são verdadeiros no dia de hoje". Ele disse, porém, que a diplomacia continua sendo a opção preferencial.

"Vou tentar fazer um impulso nos próximos meses para vermos se conseguimos abrir um diálogo entre o Irã e, não só nós, mas a comunidade internacional, para ver se podemos resolver essa coisa", disse ele. "Não vamos deixar o Irã obter uma arma nuclear, mas acho que ainda há uma janela de tempo para resolvermos isso diplomaticamente."


Teerã rejeita as acusações norte-americanas e israelenses de que estaria tentando desenvolver armas atômicas. O país diz que suas atividades estão voltadas apenas para a geração de energia com fins civis. Inspetores da Organização das Nações Unidas (ONU), no entanto, suspeitam que o Irã já tenha realizado, e talvez ainda realize, atividades nucleares de cunho militar.

Obama disse que as sanções econômicas internacionais já impostas ao Irã estão surtindo efeito, e que os iranianos poderiam encontrar uma forma de usar a energia nuclear de forma pacífica, mas ao mesmo tempo assegurando ao mundo que não irá desenvolver uma bomba atômica.

Em outro sinal de uma possível retomada da diplomacia entre o Irã e a comunidade internacional, diplomatas em Washington disseram que autoridades de seis potências envolvidas nas negociações marcaram uma reunião para a semana que vem, possivelmente em Bruxelas, a fim de tentar traçar uma estratégia para uma nova rodada de diálogo com o Irã.

Os diplomatas, que falaram sob a condição de anonimato, disseram que Grã-Bretanha, China, França, Rússia, Estados Unidos e Alemanha, grupo coletivamente chamado de P5+1, planejam enviar seus diretores políticos de chancelarias para o encontro.

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