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Obama fala de fé e política externa em cerimônia religiosa

Presidente pressionou por maior liberdade religiosa na China e rezou pelos prisioneiros norte-americanos na Coreia do Norte e no Irã

Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, discursa durante café da manhã de orações, em Washington (Kevin Lamarque/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2014 às 20h43.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , pressionou nesta quinta-feira por maior liberdade religiosa na China e rezou pelos prisioneiros norte-americanos na Coreia do Norte e no Irã durante um café da manhã de orações, uma cerimônia anual em que demonstrou sua fé cristã.

Obama compareceu ao café da manhã em um hotel de Washington com sua mulher, Michelle, e aproveitou o evento de grande visibilidade para renovar os pedidos de libertação de dois homens aprisionados por rivais dos EUA na Ásia e no Oriente Médio.

"Nós rezamos por Kenneth Bae, um missionário cristão que está preso há 15 meses na Coreia do Norte... Sua família o quer em casa. E os Estados Unidos vão continuar a fazer tudo em nosso poder para garantir sua libertação", disse Obama.

"Rezamos pelo pastor Saeed Abedini. Ele está detido no Irã há mais de 18 meses, sentenciado a 8 anos de prisão por acusações relacionadas às suas crenças cristãs." Obama disse que a liberdade religiosa, protegida nos Estados Unidos pela primeira emenda à Constituição, está sob ameaça em várias partes do mundo. Ele destacou a China e Mianmar como países que precisam fazer mais nessa questão.

"Quando eu me encontrei com líderes chineses - e nós fazemos muitos negócios com os chineses, e esse relacionamento é extraordinariamente importante não apenas para nossos dois países, mas para o mundo - eu enfatizei que a realização do potencial da China se baseia na garantia de direitos universais, incluindo os dos cristãos, budistas tibetanos e muçulmanos uigures", disse Obama, sendo logo aplaudido.

"GRATIDÃO" Obama não costuma falar com frequência sobre a sua fé cristã, que foi um tema importante na campanha presidencial de 2008 por causa de comentários inflamados do pastor de uma igreja que ele frequentara em Chicago e de falsos rumores de que ele era muçulmano.

O presidente refletiu brevemente sobre sua jornada religiosa no café da manhã - destacando sua cristandade - e ressaltou o papel de sua fé na sua vida como organizador comunitário em Chicago e sua posterior carreira no serviço público.

"Sou grato não apenas porque eu estava arruinado e a igreja me alimentou, mas porque conduziu a tudo o mais. Levou-me a abraçar Jesus Cristo como meu Senhor e Salvador. Levou-me a Michele, o amor da minha vida, e me abençoou com duas filhas extraordinárias", disse Obama.

"Levou-me também ao serviço público. E quanto mais eu sirvo, especialmente em momentos de provação ou dúvida, mais agradecido eu sou pela mão guiadora de Deus." Obama e sua família não costumam frequentar com regularidade atos religiosos em Washington, mas às vezes atravessam a rua para ir a uma igreja perto da Casa Branca em ocasiões especiais.

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Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , pressionou nesta quinta-feira por maior liberdade religiosa na China e rezou pelos prisioneiros norte-americanos na Coreia do Norte e no Irã durante um café da manhã de orações, uma cerimônia anual em que demonstrou sua fé cristã.

Obama compareceu ao café da manhã em um hotel de Washington com sua mulher, Michelle, e aproveitou o evento de grande visibilidade para renovar os pedidos de libertação de dois homens aprisionados por rivais dos EUA na Ásia e no Oriente Médio.

"Nós rezamos por Kenneth Bae, um missionário cristão que está preso há 15 meses na Coreia do Norte... Sua família o quer em casa. E os Estados Unidos vão continuar a fazer tudo em nosso poder para garantir sua libertação", disse Obama.

"Rezamos pelo pastor Saeed Abedini. Ele está detido no Irã há mais de 18 meses, sentenciado a 8 anos de prisão por acusações relacionadas às suas crenças cristãs." Obama disse que a liberdade religiosa, protegida nos Estados Unidos pela primeira emenda à Constituição, está sob ameaça em várias partes do mundo. Ele destacou a China e Mianmar como países que precisam fazer mais nessa questão.

"Quando eu me encontrei com líderes chineses - e nós fazemos muitos negócios com os chineses, e esse relacionamento é extraordinariamente importante não apenas para nossos dois países, mas para o mundo - eu enfatizei que a realização do potencial da China se baseia na garantia de direitos universais, incluindo os dos cristãos, budistas tibetanos e muçulmanos uigures", disse Obama, sendo logo aplaudido.

"GRATIDÃO" Obama não costuma falar com frequência sobre a sua fé cristã, que foi um tema importante na campanha presidencial de 2008 por causa de comentários inflamados do pastor de uma igreja que ele frequentara em Chicago e de falsos rumores de que ele era muçulmano.

O presidente refletiu brevemente sobre sua jornada religiosa no café da manhã - destacando sua cristandade - e ressaltou o papel de sua fé na sua vida como organizador comunitário em Chicago e sua posterior carreira no serviço público.

"Sou grato não apenas porque eu estava arruinado e a igreja me alimentou, mas porque conduziu a tudo o mais. Levou-me a abraçar Jesus Cristo como meu Senhor e Salvador. Levou-me a Michele, o amor da minha vida, e me abençoou com duas filhas extraordinárias", disse Obama.

"Levou-me também ao serviço público. E quanto mais eu sirvo, especialmente em momentos de provação ou dúvida, mais agradecido eu sou pela mão guiadora de Deus." Obama e sua família não costumam frequentar com regularidade atos religiosos em Washington, mas às vezes atravessam a rua para ir a uma igreja perto da Casa Branca em ocasiões especiais.

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